30/3/2013, The Economist
Traduzido e comentado pelo pessoal
da Vila Vudu
Entreouvido numa tendinha da Vila Vudu: Será o benedito?! Será que os sardembergs, waacks, cantanhedes, miriamsleitões & coisa-e-tal já não
leem NEM a The Economist?! [risos,
risos]
Pois deu na The Economist de 30/3 e é notícia muuuuuito diferente do
BESTEIROL que eles - e o Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão) - andam
dizendo...
O gráfico a seguir é desses que até os sardembergs acima entenderão...
Os cinco países BRICS (Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul) reuniram-se essa semana em Durban para
discutir os interesses que, a cada dia mais, esses países partilham. A sigla,
que hoje já corre mundo, foi cunhada por Jim O’Neill, estrategista do banco
Goldman Sachs [1]. Desde então, o grupo tornou-se
grupo formal de nações incluindo a África do Sul, que não estava no grupo
pensado por O’Neill. Graças a essas grandes economias em desenvolvimento, o PIB
mundial cresceu 2,5% no último trimestre do ano passado. Só os BRICS geraram 55%
do crescimento mundial, a partir do final de 2009. Obrigadas a arrastar às
costas as próprias dívidas e muita austeridade, os 23 demais países do mundo
dito desenvolvido geraram apenas 20% do crescimento mundial.
Nota
dos tradutores
Jim O'Neill |
[1]
Dia
26/3/2013 a revista alemã Der Spiegel publicou interessante entrevista,
em que o mesmo O’Neill declara-se muito feliz da vida, com o desempenho dos
BRICS, hoje:
“Os
BRICS ultrapassaram todas as expectativas” (...) “A China, quando cresce pouco –
com crescimento contido para bloquear a inflação, depois de longo período de
crescimento acelerado, como se viu – ainda assim gera riqueza equivalente a uma
economia grega inteira (...)”.
É informação interessante, se se
sabe que, para os “especialistas” do Grupo GAFE, do “jornalismo” brasileiro, os
investidores estariam abandonando “os emergentes” em favor “da América”.
A entrevista de Jim O’Neill
completa e traduzida pode ser lida em:
-
21/3/2013, Der Spiegel, Erich Follath, redecastorphoto em: Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs: “Os BRICS ultrapassaram todas as expectativas”.
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