(e
do Estadão [1],
de O Globo [2],
do UOL [3],
da Folha de S.Paulo e até do... Ministério do Planejamento do Brasil
[4]?!)
10/4/2013, Robert Parry, Consortium News
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Robert Parry |
Quando
se quer determinar qual dos multimilionários colunistas de jornais, revistas e
televisão nos EUA é o mais superestimado, os candidatos são vários; mas em
qualquer lista que se faça, um nome sempre aparecerá na região superior dos
nomes top: Thomas L. Friedman, colunista do New York Times, e sua
longa lista de manifestações políticas desastrosas e desastradas, com destaque
para o entusiasmado apoio que deu à invasão ao Iraque, de George W. Bush.
Friedman,
claro, não teve de pagar coisa alguma para ascender na carreira, nem recebe
propina alguma por seus palpites simplistas e desorientadores. Como vários
colunistas-estrelas de várias empresas de comunicação que habitam as páginas
assinadas do Times e do Washington Post, Friedman vive num espaço
social no qual não se aplicam as forças normais da gravidade; e no qual, quanto
maior o peso cumulativo dos muitos erros e tolices publicadas e assinadas, mais
alto o prestígio do “colunista” [ou do
ex-ministro do governo do ex-FHC, eternamente re-re-re-entrevistado, ou do
ex-governador Serra, atual NADA, totalmente desempregado e carta fora do
baralho, que já nem entrevistado é, mas que ainda defende uns caraminguás como
“colunista da FSP” (risos,
risos, risos) (NTs)].
A
verdade é que há algo profundamente incompreensível na posição de trono olímpico
onde se assenta Friedman, habitante de um plano existencial governado pelas
ensandecidas regras da sabedoria oficial de Washington, de onde – quando olha
abaixo, para nós, simples mortais –Friedman sente-se livre e poderoso para
escrever qualquer sandice e agredir a sanidade mental alheia, como um Chapeleiro
Maluco sem graça.
Thomas L. Friedman |
Friedman
descreve qualquer adversário estrangeiro que reaja contra ordens distribuídas
pelos EUA, como doido (varia o grau). Absolutamente não aceita sequer uma
hipótese de que esses “inimigos por designação” ajam por vontade própria e senso
próprio dos próprios interesses, ou, até, por medo do que os EUA estejam
arquitetando.
Na
coluna do domingo passado, por exemplo, Friedman descarta num só golpe de
teclados os governantes do Irã, da Síria, da Coreia do Norte, da China e da
Rússia: todos seriam malucos, com parafusos soltos na cachola, ou totalmente
doidos, ou mortalmente perigosíssimos. O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong
Un seria “o rei moleque (...) totalmente fora de esquadro” [ou, na tradução de UOL, “O menino rei da
Coréia do Norte, Kim Jong Un, que parece totalmente desconectado do mundo”
NT]. Na ideia de Friedman, a China estaria viabilizando a nuclearização da
Coreia do Norte e “pode pôr fim ao show ensandecido, no instante em que
bem entender”.
A
Rússia estaria ajudando e apostando na violência na Síria e nas ambições
nucleares do Irã. Friedman pergunta: “Os russos realmente crêem que admitir o
programa nuclear clandestino do Irã, desconsiderando os EUA, não se voltará
contra os próprios russos, sob a forma de um Irã com bomba atômica, regime
islamista, ali, nas fronteiras da Rússia?” E, para Friedman, Bashar al-Assad é,
simplesmente, “o líder sírio louco” (...).
Para
Friedman e seus aliados neoconservadores, todos que eles mesmos não admirem são
doidos ou autorreferentes obsessivos, que só pensam em si próprios. Por isso, para
Friedman, não faz sentido propor ou aceitar qualquer tipo de negociação com
esses opositores. E, se nenhuma negociação é possível com essa gente, a única
hipótese a ser considerada é a “mudança de regime”...
Friedman [além de D. Dora Kramer, os mervais, as cantanhedes, as danuzas & os jabores "inter alia" (NTs)] é que vive(m) desligado(s) da realidade
Há
muitos bons argumentos pelos quais se pode dizer que Friedman e os
neoconservadores são, eles sim, os “riquinhos sem noção” [tradução do UOL]
desconectados da realidade – e que os editores do New York Times [e do
Estadão, da Folha de SP, de O Globo, de UOL] agem de modo irresponsável quando
dão a Friedman tanto espaço nas páginas, ainda, mais prestigiosas do jornalismo
dos EUA, onde ele prossegue com a mesma cantilena.
Friedman
tem longa história de pregar e recomendar a violência como único remédio para
todos os problemas, inclusive em locais como Sérvia e
Iraque. Basta reler aquelas colunas, para concluir que doido, mas doido mesmo, é
Friedman!
É
Friedman que, rotineiramente, “exige” que o governo dos EUA ignore todas as leis
internacionais, à caça de metas jamais plenamente expostas, que só têm feito
espalhar miséria e mais miséria entre quantidades cada vez maiores de seres
humanos, em praticamente todo o planeta.
EUA-OTAN bombardeiam áreas civis de Belgrado, Sérvia em 1999 |
Em
1999, quando os EUA bombardeavam a Sérvia, Friedman expôs sem meias palavras seu
colunismo espalha-morte: “Goste-se ou não, estamos em guerra contra a nação
sérvia (os sérvios certamente sabem disso), e os campos têm de ser claramente
demarcados: cada semana que vocês bombardeiam Kosovo equivale a uma década em
que nós bombardearemos vocês, até pulverizar o país de vocês. Querem 1950?
Podemos dar-lhes 1950. Querem 1389? Também podemos dar-lhes 1389” .
Antes
de George W. Bush invadir o Iraque em 2003, Friedman escreveu que seria hora de
“dar uma chance à guerra”, mal usando o verso de John Lennon, “Deem uma chance à
paz”.
Tony Blair |
Mas,
apesar do estímulo que deu a Bush, o presidente decepcionou Friedman com sua
retórica chocha. Então, Friedman pôs-se a elogiar o primeiro-ministro britânico
e se autodenominou “um Tony Blair Democrata”. Hoje se vê claramente a total
loucura de alguém se autodenominar assim, depois que Tony Blair já é conhecido
em todo o planeta como “o poodle de Bush”, é desprezado até
em seu
próprio Partido Trabalhista e vai deslizando rumo à total
obscuridade e irrelevância e, mesmo, já dá sinais de alguma espécie de
debilidade mental.
Mas
o mundo dos colunistas de jornal não opera por regras racionais. Uma vez que
você tenha ascendido ao firmamento de estrelas “jornalísticas” como Tommy
Friedman, você está além e acima de qualquer avaliação ou julgamento e
absolutamente não deve satisfações a nenhum ser humano “não jornalista”.
Quando
a Guerra do Iraque começou a não correr exatamente como sonhavam os
neoconservadores, Friedman tornou-se famoso por anunciar que dava um prazo
limite de “seis meses”, para que os avanços se tornassem visíveis. Até que, em
agosto de 2006, concluiu, afinal, que a Guerra do Iraque não valia a pena: “já é
óbvio que não estamos guerreando como parteiros da democracia no Iraque. Lá
estamos, no máximo, fazendo serviço de babás de uma guerra civil”. [NYT,
4/8/2006].
Nessa
altura já seria de esperar que o New York Times limasse Friedman de sua
folha de pagamento. Afinal, os EUA estávamos em guerra, uma guerra que nos
custava muitas vidas, muito dinheiro e sobre a qual pairava um manto de
transparência-zero. Exigir, por jornal, guerras cada vez mais sangrentas é crime
de guerra definido pelo Tribunal de Nuremberg depois da 2ª. Guerra Mundial.
Pois
12 dias depois de declarar que a Guerra do Iraque fracassaria, se não houvesse
avançada armada ainda mais sangrenta, Friedman pôs-se a espinafrar todos que se
haviam oposto à Guerra do Iraque, para ele “ativistas antiguerra que não dão um
minuto de atenção à guerra muito mais ampla em que o país está envolvido”
[NYT, 16/8/2006]. Para Friedman, portanto, os norte-americanos que haviam
previsto o fracasso da invasão do Iraque seriam imbecis, incapazes de ver a
“guerra muito mais ampla” que Friedman insistia em guerrear sob o comando de
outros jornalistas pró-guerra, de Bush e de Blair.
Como
escrevi em artigo daquela época:
(...) é como se a Washington do governo estivesse convertida numa versão sinistra de Alice no País das Maravilhas. Sob as bizarras regras inventadas pelos colunistas dos grandes jornais e os “especialistas” em política externa entrevistados pelos âncoras dos programas de televisão, estavam todos convertidos
Mas,
não. Em vez de bem merecida demissão do Times e inscrição no Livro dos
Crimes do jornalismo mundial, Friedman continuou a escrever e a ganhar cada vez
mais dinheiro com seus artigos, seus livros e suas “palestras”. Mas não melhorou
na qualidade da reflexão, nem do jornalismo. No que tenha a ver com política
externa, pelo menos, continua a errar semanalmente, infalivelmente, hoje como
antes.
Para
Friedman, os inimigos sempre são “doidos”
Saddam Hussein |
Quanto
à sempre alegada loucura que acometeria todos os “inimigos dos EUA”, Friedman
recusa-se a reconhecer que é reposta perfeitamente racional e previsível que
países atacados respondam com beligerância defensiva à sempre beligerante
hostilidade dos EUA. De fato, defender-se quando atacado é a única resposta
racional.
Afinal,
Saddam Hussein, do Iraque e Muammar Gaddafi, da Líbia aceitaram a proposta de se
desarmarem e iniciar conversações... o que absolutamente não impediu que fossem
atacados por força militar dos EUA, derrubados do governo e assassinados.
Muammar Gaddafi |
Assim
sendo, quem, em juízo perfeito, aceitaria promessas de proteção pela lei
internacional, se toda a Washington política e jornalistas como Tommy Friedman
nada veem de errado em invadir países soberanos e derrubar governos? Dada a
história recente, é preciso aprender a ver que os governantes do Irã, da Síria,
da Coreia do Norte agem com perfeita racionalidade e saudável preocupação com o
futuro do próprio povo e de seus respectivos pescoços, quando se preparam para
defender-se o mais que possam contra agressões militares norte-americanas.
Também
Rússia e China buscam meios para resolver conflitos sem, como primeira
providência, fazer aumentar o conflito e gerar outros conflitos. Na questão
iraniana, por exemplo, a diplomacia russa trabalha incansavelmente para
construir acordo realista e exequível, que salve o Irã da fúria das sanções
impostas pela ONU, União Europeia e pelos EUA, em todos os casos, sempre,
impostas por EUA, em troca de novas limitações ao seu programa nuclear. A ideia
subjacente racional que Friedman atropela é que, enquanto o Irã continuar a ser
atacado, não é racional esperar que desista de defender-se...
A
verdade é que os EUA erram, quando oscilam entre algum vago e frouxo o interesse
em obter um acordo negociado com o Irã e a tentação doentia, maníaca, de
promover “mudança de regime” naquele país. Recentemente, o governo Obama repeliu
mais um movimento na direção de construir negociações genuínas com o Irã, para
mais uma vez favorecer novas sanções e “exigir” a capitulação dos iranianos.
Isso é atitude irracional.
Todo
o planeta sabe que o governo iraniano já desistiu de construir armas atômicas e
que a comunidade de inteligência dos EUA sabe disso e, desde 2007, já relatou
oficialmente que desde 2003 já não há qualquer programa do Irã para construir
armas atômicas. Friedman escreve como um irracional – ou, no mínimo, como
irresponsável – ao não anotar sequer esse fato já sobejamente demonstrado e
comprovado. Há de haver quem se pergunte por que o New York Times
expõe-se aos riscos – a empresa e os editores empregados – que advêm de
publicarem opiniões de colunistas “da casa” sem qualquer atenção à veracidade
dos “fatos”. Não há “verificação do fato por fonte independente” no Times
para o que Friedman escreva?
Sempre
empenhado em “mudança de regime”
Claro que o Times e
Friedman têm padrão já duradouro de viés contra o Irã, exatamente como tiveram,
antes, contra o Iraque. Por exemplo, o jornal e o colunista dedicaram-se a
ridicularizar Turquia e Brasil, há três anos, quando esses dois aliados dos EUA
conseguiram construir uma saída negociada para a crise do Irã, segundo a qual o
Irã aceitaria embarcar para fora do Irã metade do seu estoque de urânio
enriquecido, em troca de isótopos para uso medicinal. Para Friedman, o tal
acordo “mais feio, impossível”, título da coluna.[5]
Celso Amorim, Lula, Ahmadinejad, Endorgan (foto histórica) |
Friedman escreveu: “Confesso que
quando vi a foto do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, com seu colega
brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o premier turco, Recep Tayyip Erdogan,
de braços levantados, depois de assinar o acordo para supostamente desarmar a
crise sobre o programa nuclear iraniano, tudo o que pude pensar foi: há algo
pior (...)? Não. Mais feio, impossível”. [6]
Friedman,
é claro, não se atreveu a chamar Lula da Silva e Erdogan de doidos, mas
insultou-os e desqualificou a motivação legítima de seus atos políticos.
Acusou-os de buscar solução pacífica para um conflito internacional “só para
implicar com os EUA e mostrar que eles também podem tomar parte do jogo dos
poderosos?” [Opinião que, como
se viu, o Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão), no Brasil, pôs-se imediatamente
a repetir e repetir freneticamente (NTs)]).
Jornalismo
enviesado é golpismo
Durante
as manifestações do “movimento verde” no Irã, alguns manifestantes lançaram
coquetéis molotov contra a Polícia
(cenas que chegaram a ser exibidas nos EUA pela rede CNN, mas foram
imediatamente apagadas dos noticiários da imprensa-empresa norte-americana); as
forças de segurança reagiram com excessiva violência. Mas pretender que um
pequeno grupo da oposição ao governo, irritados porque haviam perdido as
eleições, seria algum tipo de “prova” de que as eleições haviam sido fraudadas
não é jornalismo: é viés tendencioso; e, no que tenha a ver com “mudança de
regime”, é golpismo.
Pode-se
simpatizar com os que desejam democracia secular no Irã – como pode-se desejar
democracia secular também em Israel, é claro – mas não se admite que quem se
apresente à opinião pública como jornalista invente fatos ou arranje os fatos
como bem entenda. E isso, precisamente, foi o que o New York Times e
Friedman [e todos os jornalistas do Grupo
GAFE – Globo, Abril, FSP, Estadão – no Brasil (NTs)] fizeram em 2009, no
“noticiário” sobre o Irã.
Observado
a partir do que já se sabe hoje sobre o acordo que Brasil e Turquia negociaram
em 2010, o desprezo que Friedman [e todo
o Grupo GAFE, no Brasil (NTs)] manifesta(m) sobre aquele acordo é que, ele
sim, já se mostra como bem clara manifestação de estupidez. Naquele momento, o
Irã só tinha urânio baixo-enriquecido, necessário para fazer operar um reator
usado para finalidades médicas, não para construir alguma bomba atômica. Se o
Irã tivesse embarcado metade daquele urânio para fora do país, em troca dos
isótopos de que precisava para dar tratamento médico a doentes de câncer, é
provável que não insistisse nas pesquisas para enriquecer urânio a 20%, que vão
aproximando o país, cada dia mais, da possibilidade de, sim, algum dia, caso
decida fazê-lo, construir armas atômicas.
Há
muitos outros fatos relevantes que analista sério teria de incluir na coluna que
Friedman publicou domingo passado, inclusive o fato de que os EUA têm força
militar maior que qualquer outra na história do mundo e bombas atômicas em
quantidade suficiente para matar toda a vida sobre o planeta Terra, não uma, mas
muitas vezes.
Importante
também e a ser considerado na análise da questão iraniana é o fato de que Israel
possui arsenal nuclear clandestino e ilegal, considerado dos maiores do mundo.
Mas nenhuma sanção foi jamais imposta a Israel, quando rejeitou (e continua até
hoje a rejeitar) qualquer supervisão, desde que se recusou a firmar o Tratado de
Não Proliferação Nuclear. O Irã é, sim, signatário desse Tratado, razão pela
qual suas instalações são periodicamente vistoriadas pela Agência Internacional
de Energia Atômica... que jamais pôs os pés em Israel.
Jornalista
objetivo – racional, apenas, que fosse! – levaria em conta em suas análises o
inacreditável potencial de destruição que se esconde nos arsenais nucleares dos
EUA e de Israel, como fato relevante para avaliar a sanidade mental dos
governantes da Síria, do Irã e da Coreia do Norte e de seus supostos aliados,
Rússia e China.
Mas
Friedman opera num plano de impunidade ao qual nós, simples mortais, jamais
teremos acesso. Parece que, depois de consagrado como “colunista de veículos da
imprensa-empresa nos EUA”, o sujeito se torna superior ao bem e ao mal: pode
dizer o que lhe passar pela cabeça, não das próprias opiniões (o que é e deve
ser livre), mas também quanto aos fatos! Pode inventar fato! Pode apagar fato!
Pode escrever que não é o que é, e que é o que não é. Fica dispensado de pedir
desculpas.
Não
há coluna “Erramos” para a distorção deliberada, viciosa, que se manifesta no
colunismo de Friedman no New York Times [sempre, incansavelmente,
reproduzido no Brasil, POR TODOS OS VEÍCULOS DO GRUPO GAFE
(Globo-Abril-FSP-Estadão) (NTs)]. E não há lei que faça calar essa gente.
Mesmo quando, supondo que esteja lendo jornalismo, o infeliz cidadão leitor
esteja sendo exposto insistentemente, repetidamente, a opiniões de um doido
comprovado e certificado, que ganha a vida a escrever que doidos são os que se
oponham a ele... e nega a palavra ao outro lado!
Notas
dos tradutores
[1] No Estadão, tooodas as semanas. Por
exemplo, semana passada: 3/4/2013, Thomas Friedman em “Precisa
de um emprego? Invente-o” .
[2]
Em 2010, Friedman aparece ENTREVISTADO, em O Globo.
[risos, risos], como se fosse alguma espécie de sumidade, “especialista em
ideias gerais” entendido de tuuudo. Entrevista de colunista da imprensa-empresa,
seja onde for, tem a importância jornalística ou informacional que teria uma
ENTREVISTA de D. Eliane Cantanhede à Folha de S.Paulo [risos, risos], quer
dizer: nenhuma. Mas O Globo, sim,
entrevistou Friedman ( 15/3/2010, Thomas Friedman em: “Para
colunista americano Thomas Friedman anúncio de novas colônias durante visita a
Israel foi...” . Só rindo, mesmo!
[3]
Em UOL notícias, tooooodas as semanas. Por exemplo,
essa semana na macaqueação da mesma loucurada, servicinho sujo da empresa UOL:
“Como
nós desperdiçamos nosso ‘intervalo’” [6/4/2013, NYT, Thomas Friedman péssima tradução de How
We’ve Wasted Our Timeout].
[4]
É a mesma cantilena que Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão) encarrega-se de
distribuir também no Brasil e também para os jornalistas que trabalham no
Ministério do Planejamento, os quais, então... levam a loucurada de Friedman
também para dentro do nosso governo. Santo Deus! Quem precisa desses
jornalistas?!
Não se entende por que a mesma coluna de loucuras à
moda Friedman que o Estadão publicou, aparece REPETIDA
na página do Ministério do Planejamento do Brasil. Taí: por quê?!
Que
importância teriam as loucuras de Friedman no NYT, mal traduzidas pela
empresa UOL, a ponto de os “jornalistas” que trabalham no Ministério de
Planejamento considerarem que as loucuras de Friedman (e mal traduzidas)
deve(ria)m ser oferecidas como leitura recomendável para todos, também num
portal do governo do Brasil?! Quem precisa desse jornalismo e desses
jornalistas?!
[5] Essa coluna de Friedman – como todas –
também foi IMEDITAMENTE REPRODUZIDA no Brasil em:
-
O Estado de S.Paulo, dia 26/5/2010 em: Friedman sobre Lula e Ahmadinejad: “Vergonhoso” ;
-
O Globo, 27/5/2010 em: “Feio quanto parece”;
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