sexta-feira, 12 de abril de 2013

Tom Friedman, o doido do New York Times


(e do Estadão [1], de O Globo [2], do UOL [3], da Folha de S.Paulo e até do... Ministério do Planejamento do Brasil [4]?!) 

10/4/2013, Robert Parry, Consortium News
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Robert Parry
Quando se quer determinar qual dos multimilionários colunistas de jornais, revistas e televisão nos EUA é o mais superestimado, os candidatos são vários; mas em qualquer lista que se faça, um nome sempre aparecerá na região superior dos nomes top: Thomas L. Friedman, colunista do New York Times, e sua longa lista de manifestações políticas desastrosas e desastradas, com destaque para o entusiasmado apoio que deu à invasão ao Iraque, de George W. Bush.

Friedman, claro, não teve de pagar coisa alguma para ascender na carreira, nem recebe propina alguma por seus palpites simplistas e desorientadores. Como vários colunistas-estrelas de várias empresas de comunicação que habitam as páginas assinadas do Times e do Washington Post, Friedman vive num espaço social no qual não se aplicam as forças normais da gravidade; e no qual, quanto maior o peso cumulativo dos muitos erros e tolices publicadas e assinadas, mais alto o prestígio do “colunista” [ou do ex-ministro do governo do ex-FHC, eternamente re-re-re-entrevistado, ou do ex-governador Serra, atual NADA, totalmente desempregado e carta fora do baralho, que já nem entrevistado é, mas que ainda defende uns caraminguás como “colunista da FSP” (risos, risos, risos) (NTs)].

A verdade é que há algo profundamente incompreensível na posição de trono olímpico onde se assenta Friedman, habitante de um plano existencial governado pelas ensandecidas regras da sabedoria oficial de Washington, de onde – quando olha abaixo, para nós, simples mortais –Friedman sente-se livre e poderoso para escrever qualquer sandice e agredir a sanidade mental alheia, como um Chapeleiro Maluco sem graça.

Thomas L. Friedman
Friedman descreve qualquer adversário estrangeiro que reaja contra ordens distribuídas pelos EUA, como doido (varia o grau). Absolutamente não aceita sequer uma hipótese de que esses “inimigos por designação” ajam por vontade própria e senso próprio dos próprios interesses, ou, até, por medo do que os EUA estejam arquitetando.

Na coluna do domingo passado, por exemplo, Friedman descarta num só golpe de teclados os governantes do Irã, da Síria, da Coreia do Norte, da China e da Rússia: todos seriam malucos, com parafusos soltos na cachola, ou totalmente doidos, ou mortalmente perigosíssimos. O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Un seria “o rei moleque (...) totalmente fora de esquadro” [ou, na tradução de UOL, “O menino rei da Coréia do Norte, Kim Jong Un, que parece totalmente desconectado do mundo” NT]. Na ideia de Friedman, a China estaria viabilizando a nuclearização da Coreia do Norte e “pode pôr fim ao show ensandecido, no instante em que bem entender”.

A Rússia estaria ajudando e apostando na violência na Síria e nas ambições nucleares do Irã. Friedman pergunta: “Os russos realmente crêem que admitir o programa nuclear clandestino do Irã, desconsiderando os EUA, não se voltará contra os próprios russos, sob a forma de um Irã com bomba atômica, regime islamista, ali, nas fronteiras da Rússia?” E, para Friedman, Bashar al-Assad é, simplesmente, “o líder sírio louco” (...).

Para Friedman e seus aliados neoconservadores, todos que eles mesmos não admirem são doidos ou autorreferentes obsessivos, que só pensam em si próprios. Por isso, para Friedman, não faz sentido propor ou aceitar qualquer tipo de negociação com esses opositores. E, se nenhuma negociação é possível com essa gente, a única hipótese a ser considerada é a “mudança de regime”...

Friedman [além de D. Dora Kramer, os mervais, as cantanhedes, as danuzas & os jabores "inter alia" (NTs)] é que vive(m) desligado(s) da realidade

Há muitos bons argumentos pelos quais se pode dizer que Friedman e os neoconservadores são, eles sim, os “riquinhos sem noção” [tradução do UOL] desconectados da realidade – e que os editores do New York Times [e do Estadão, da Folha de SP, de O Globo, de UOL] agem de modo irresponsável quando dão a Friedman tanto espaço nas páginas, ainda, mais prestigiosas do jornalismo dos EUA, onde ele prossegue com a mesma cantilena.

Friedman tem longa história de pregar e recomendar a violência como único remédio para todos os problemas, inclusive em locais como Sérvia e Iraque. Basta reler aquelas colunas, para concluir que doido, mas doido mesmo, é Friedman!

É Friedman que, rotineiramente, “exige” que o governo dos EUA ignore todas as leis internacionais, à caça de metas jamais plenamente expostas, que só têm feito espalhar miséria e mais miséria entre quantidades cada vez maiores de seres humanos, em praticamente todo o planeta.

EUA-OTAN bombardeiam áreas civis de Belgrado, Sérvia em 1999
Em 1999, quando os EUA bombardeavam a Sérvia, Friedman expôs sem meias palavras seu colunismo espalha-morte: “Goste-se ou não, estamos em guerra contra a nação sérvia (os sérvios certamente sabem disso), e os campos têm de ser claramente demarcados: cada semana que vocês bombardeiam Kosovo equivale a uma década em que nós bombardearemos vocês, até pulverizar o país de vocês. Querem 1950? Podemos dar-lhes 1950. Querem 1389? Também podemos dar-lhes 1389”.

Antes de George W. Bush invadir o Iraque em 2003, Friedman escreveu que seria hora de “dar uma chance à guerra”, mal usando o verso de John Lennon, “Deem uma chance à paz”.

Tony Blair
Mas, apesar do estímulo que deu a Bush, o presidente decepcionou Friedman com sua retórica chocha. Então, Friedman pôs-se a elogiar o primeiro-ministro britânico e se autodenominou “um Tony Blair Democrata”. Hoje se vê claramente a total loucura de alguém se autodenominar assim, depois que Tony Blair já é conhecido em todo o planeta como “o poodle de Bush”, é desprezado até em seu próprio Partido Trabalhista e vai deslizando rumo à total obscuridade e irrelevância e, mesmo, já dá sinais de alguma espécie de debilidade mental.

Mas o mundo dos colunistas de jornal não opera por regras racionais. Uma vez que você tenha ascendido ao firmamento de estrelas “jornalísticas” como Tommy Friedman, você está além e acima de qualquer avaliação ou julgamento e absolutamente não deve satisfações a nenhum ser humano “não jornalista”.

Quando a Guerra do Iraque começou a não correr exatamente como sonhavam os neoconservadores, Friedman tornou-se famoso por anunciar que dava um prazo limite de “seis meses”, para que os avanços se tornassem visíveis. Até que, em agosto de 2006, concluiu, afinal, que a Guerra do Iraque não valia a pena: “já é óbvio que não estamos guerreando como parteiros da democracia no Iraque. Lá estamos, no máximo, fazendo serviço de babás de uma guerra civil”. [NYT, 4/8/2006].

Nessa altura já seria de esperar que o New York Times limasse Friedman de sua folha de pagamento. Afinal, os EUA estávamos em guerra, uma guerra que nos custava muitas vidas, muito dinheiro e sobre a qual pairava um manto de transparência-zero. Exigir, por jornal, guerras cada vez mais sangrentas é crime de guerra definido pelo Tribunal de Nuremberg depois da 2ª. Guerra Mundial.

Pois 12 dias depois de declarar que a Guerra do Iraque fracassaria, se não houvesse avançada armada ainda mais sangrenta, Friedman pôs-se a espinafrar todos que se haviam oposto à Guerra do Iraque, para ele “ativistas antiguerra que não dão um minuto de atenção à guerra muito mais ampla em que o país está envolvido” [NYT, 16/8/2006]. Para Friedman, portanto, os norte-americanos que haviam previsto o fracasso da invasão do Iraque seriam imbecis, incapazes de ver a “guerra muito mais ampla” que Friedman insistia em guerrear sob o comando de outros jornalistas pró-guerra, de Bush e de Blair.

Como escrevi em artigo daquela época:

(...) é como se a Washington do governo estivesse convertida numa versão sinistra de Alice no País das Maravilhas. Sob as bizarras regras inventadas pelos colunistas dos grandes jornais e os “especialistas” em política externa entrevistados pelos âncoras dos programas de televisão, estavam todos convertidos em neo-Gatos de Cheshire, sempre encaminhando o país na direção errada, sempre bem pagos pelas imbecilidades que enunciavam, sempre ridicularizando todos os muitos norte-americanos que se opõem à guerra.

Mas, não. Em vez de bem merecida demissão do Times e inscrição no Livro dos Crimes do jornalismo mundial, Friedman continuou a escrever e a ganhar cada vez mais dinheiro com seus artigos, seus livros e suas “palestras”. Mas não melhorou na qualidade da reflexão, nem do jornalismo. No que tenha a ver com política externa, pelo menos, continua a errar semanalmente, infalivelmente, hoje como antes.

Para Friedman, os inimigos sempre são “doidos”

Saddam Hussein
Quanto à sempre alegada loucura que acometeria todos os “inimigos dos EUA”, Friedman recusa-se a reconhecer que é reposta perfeitamente racional e previsível que países atacados respondam com beligerância defensiva à sempre beligerante hostilidade dos EUA. De fato, defender-se quando atacado é a única resposta racional.

Afinal, Saddam Hussein, do Iraque e Muammar Gaddafi, da Líbia aceitaram a proposta de se desarmarem e iniciar conversações... o que absolutamente não impediu que fossem atacados por força militar dos EUA, derrubados do governo e assassinados.

Muammar Gaddafi
Assim sendo, quem, em juízo perfeito, aceitaria promessas de proteção pela lei internacional, se toda a Washington política e jornalistas como Tommy Friedman nada veem de errado em invadir países soberanos e derrubar governos? Dada a história recente, é preciso aprender a ver que os governantes do Irã, da Síria, da Coreia do Norte agem com perfeita racionalidade e saudável preocupação com o futuro do próprio povo e de seus respectivos pescoços, quando se preparam para defender-se o mais que possam contra agressões militares norte-americanas.

Também Rússia e China buscam meios para resolver conflitos sem, como primeira providência, fazer aumentar o conflito e gerar outros conflitos. Na questão iraniana, por exemplo, a diplomacia russa trabalha incansavelmente para construir acordo realista e exequível, que salve o Irã da fúria das sanções impostas pela ONU, União Europeia e pelos EUA, em todos os casos, sempre, impostas por EUA, em troca de novas limitações ao seu programa nuclear. A ideia subjacente racional que Friedman atropela é que, enquanto o Irã continuar a ser atacado, não é racional esperar que desista de defender-se...

A verdade é que os EUA erram, quando oscilam entre algum vago e frouxo o interesse em obter um acordo negociado com o Irã e a tentação doentia, maníaca, de promover “mudança de regime” naquele país. Recentemente, o governo Obama repeliu mais um movimento na direção de construir negociações genuínas com o Irã, para mais uma vez favorecer novas sanções e “exigir” a capitulação dos iranianos. Isso é atitude irracional.

Todo o planeta sabe que o governo iraniano já desistiu de construir armas atômicas e que a comunidade de inteligência dos EUA sabe disso e, desde 2007, já relatou oficialmente que desde 2003 já não há qualquer programa do Irã para construir armas atômicas. Friedman escreve como um irracional – ou, no mínimo, como irresponsável – ao não anotar sequer esse fato já sobejamente demonstrado e comprovado. Há de haver quem se pergunte por que o New York Times expõe-se aos riscos – a empresa e os editores empregados – que advêm de publicarem opiniões de colunistas “da casa” sem qualquer atenção à veracidade dos “fatos”. Não há “verificação do fato por fonte independente” no Times para o que Friedman escreva?

Sempre empenhado em “mudança de regime”

Claro que o Times e Friedman têm padrão já duradouro de viés contra o Irã, exatamente como tiveram, antes, contra o Iraque. Por exemplo, o jornal e o colunista dedicaram-se a ridicularizar Turquia e Brasil, há três anos, quando esses dois aliados dos EUA conseguiram construir uma saída negociada para a crise do Irã, segundo a qual o Irã aceitaria embarcar para fora do Irã metade do seu estoque de urânio enriquecido, em troca de isótopos para uso medicinal. Para Friedman, o tal acordo “mais feio, impossível”, título da coluna.[5]

Celso Amorim, Lula, Ahmadinejad, Endorgan (foto histórica)
Friedman escreveu: “Confesso que quando vi a foto do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, com seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o premier turco, Recep Tayyip Erdogan, de braços levantados, depois de assinar o acordo para supostamente desarmar a crise sobre o programa nuclear iraniano, tudo o que pude pensar foi: há algo pior (...)? Não. Mais feio, impossível”. [6]

Friedman, é claro, não se atreveu a chamar Lula da Silva e Erdogan de doidos, mas insultou-os e desqualificou a motivação legítima de seus atos políticos. Acusou-os de buscar solução pacífica para um conflito internacional “só para implicar com os EUA e mostrar que eles também podem tomar parte do jogo dos poderosos?” [Opinião que, como se viu, o Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão), no Brasil, pôs-se imediatamente a repetir e repetir freneticamente (NTs)]).

Jornalismo enviesado é golpismo

Durante as manifestações do “movimento verde” no Irã, alguns manifestantes lançaram coquetéis molotov contra a Polícia (cenas que chegaram a ser exibidas nos EUA pela rede CNN, mas foram imediatamente apagadas dos noticiários da imprensa-empresa norte-americana); as forças de segurança reagiram com excessiva violência. Mas pretender que um pequeno grupo da oposição ao governo, irritados porque haviam perdido as eleições, seria algum tipo de “prova” de que as eleições haviam sido fraudadas não é jornalismo: é viés tendencioso; e, no que tenha a ver com “mudança de regime”, é golpismo.

Pode-se simpatizar com os que desejam democracia secular no Irã – como pode-se desejar democracia secular também em Israel, é claro – mas não se admite que quem se apresente à opinião pública como jornalista invente fatos ou arranje os fatos como bem entenda. E isso, precisamente, foi o que o New York Times e Friedman [e todos os jornalistas do Grupo GAFE – Globo, Abril, FSP, Estadão – no Brasil (NTs)] fizeram em 2009, no “noticiário” sobre o Irã.

Observado a partir do que já se sabe hoje sobre o acordo que Brasil e Turquia negociaram em 2010, o desprezo que Friedman [e todo o Grupo GAFE, no Brasil (NTs)] manifesta(m) sobre aquele acordo é que, ele sim, já se mostra como bem clara manifestação de estupidez. Naquele momento, o Irã só tinha urânio baixo-enriquecido, necessário para fazer operar um reator usado para finalidades médicas, não para construir alguma bomba atômica. Se o Irã tivesse embarcado metade daquele urânio para fora do país, em troca dos isótopos de que precisava para dar tratamento médico a doentes de câncer, é provável que não insistisse nas pesquisas para enriquecer urânio a 20%, que vão aproximando o país, cada dia mais, da possibilidade de, sim, algum dia, caso decida fazê-lo, construir armas atômicas.

Há muitos outros fatos relevantes que analista sério teria de incluir na coluna que Friedman publicou domingo passado, inclusive o fato de que os EUA têm força militar maior que qualquer outra na história do mundo e bombas atômicas em quantidade suficiente para matar toda a vida sobre o planeta Terra, não uma, mas muitas vezes.

Importante também e a ser considerado na análise da questão iraniana é o fato de que Israel possui arsenal nuclear clandestino e ilegal, considerado dos maiores do mundo. Mas nenhuma sanção foi jamais imposta a Israel, quando rejeitou (e continua até hoje a rejeitar) qualquer supervisão, desde que se recusou a firmar o Tratado de Não Proliferação Nuclear. O Irã é, sim, signatário desse Tratado, razão pela qual suas instalações são periodicamente vistoriadas pela Agência Internacional de Energia Atômica... que jamais pôs os pés em Israel.

Jornalista objetivo – racional, apenas, que fosse! – levaria em conta em suas análises o inacreditável potencial de destruição que se esconde nos arsenais nucleares dos EUA e de Israel, como fato relevante para avaliar a sanidade mental dos governantes da Síria, do Irã e da Coreia do Norte e de seus supostos aliados, Rússia e China.

Mas Friedman opera num plano de impunidade ao qual nós, simples mortais, jamais teremos acesso. Parece que, depois de consagrado como “colunista de veículos da imprensa-empresa nos EUA”, o sujeito se torna superior ao bem e ao mal: pode dizer o que lhe passar pela cabeça, não das próprias opiniões (o que é e deve ser livre), mas também quanto aos fatos! Pode inventar fato! Pode apagar fato! Pode escrever que não é o que é, e que é o que não é. Fica dispensado de pedir desculpas.

Não há coluna “Erramos” para a distorção deliberada, viciosa, que se manifesta no colunismo de Friedman no New York Times [sempre, incansavelmente, reproduzido no Brasil, POR TODOS OS VEÍCULOS DO GRUPO GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão) (NTs)]. E não há lei que faça calar essa gente. Mesmo quando, supondo que esteja lendo jornalismo, o infeliz cidadão leitor esteja sendo exposto insistentemente, repetidamente, a opiniões de um doido comprovado e certificado, que ganha a vida a escrever que doidos são os que se oponham a ele... e nega a palavra ao outro lado!



Notas dos tradutores

[1]  No Estadão, tooodas as semanas. Por exemplo, semana passada: 3/4/2013, Thomas Friedman em Precisa de um emprego? Invente-o .

[2]  Em 2010, Friedman aparece ENTREVISTADO, em O Globo. [risos, risos], como se fosse alguma espécie de sumidade, “especialista em ideias gerais” entendido de tuuudo. Entrevista de colunista da imprensa-empresa, seja onde for, tem a importância jornalística ou informacional que teria uma ENTREVISTA de D. Eliane Cantanhede à Folha de S.Paulo [risos, risos], quer dizer: nenhuma. Mas O Globo, sim, entrevistou Friedman ( 15/3/2010, Thomas Friedman em: “Para colunista americano Thomas Friedman anúncio de novas colônias durante visita a Israel foi...” . Só rindo, mesmo!

[3]  Em UOL notícias, tooooodas as semanas. Por exemplo, essa semana na macaqueação da mesma loucurada, servicinho sujo da empresa UOL: “Como nós desperdiçamos nosso ‘intervalo’ [6/4/2013, NYT, Thomas Friedman péssima tradução de How We’ve Wasted Our Timeout]. 

[4] É a mesma cantilena que Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão) encarrega-se de distribuir também no Brasil e também para os jornalistas que trabalham no Ministério do Planejamento, os quais, então... levam a loucurada de Friedman também para dentro do nosso governo. Santo Deus! Quem precisa desses jornalistas?!
Não se entende por que a mesma coluna de loucuras à moda Friedman que o Estadão publicou, aparece REPETIDA na página do Ministério do Planejamento do Brasil. Taí: por quê?!
Que importância teriam as loucuras de Friedman no NYT, mal traduzidas pela empresa UOL, a ponto de os “jornalistas” que trabalham no Ministério de Planejamento considerarem que as loucuras de Friedman (e mal traduzidas) deve(ria)m ser oferecidas como leitura recomendável para todos, também num portal do governo do Brasil?! Quem precisa desse jornalismo e desses jornalistas?! 

[5]  Essa coluna de Friedman – como todas – também foi IMEDITAMENTE REPRODUZIDA no Brasil em:

[6]  27/5/2010, (trad. Estadão) em: Feio quanto parece

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