17/4/2013, Pepe Escobar,
Asia Times Online – The Roving
eye
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Ela
virá, ela partirá
Ela
meterá crenças na tua cabeça
Mas
ela não apostará em ti a vida dela
A
vida jamais será o ponto de vista dela
David Bowie, Lady Grinning Soul [1]
Quando
muda o tom da música
As
paredes da cidade tremem
Platão,
A República
Serviço religioso no funeral de Margaret Thatcher |
LONDRES – “Há uma dança nova em
folha, mas não sei o nome / que o pessoal das casas ruins dança e dança sem
parar / É grande e cheia de tensão e medo / Eles lá dançam e dançam sem parar /
Mas a gente aqui, não dança aquilo”. [2] Tensão e medo. Ah, sim, é a
caaaaaaaaara da Europa 2013. E não há dúvidas de que o pessoal das casas ruins
repete e repete aquela dança. Não há dúvidas. Ziggy
[3] toca o passo Maggie [Margaret
Tatcher].
Pepe Escobar |
Esse “Olhar Errante”
[4] aterrisou em Londres há alguns dias, a
cidade mergulhada na histeria do thatcherismo. A rua Fleet Digital [5] está excitadíssima: o funeral da
baronesa Thatcher será “transmitido para milhões”. A BBC – colhida em mais um
escândalo, dessa vez por causa de visita “clandestina” de seus jornalistas à
Coreia do Norte, acompanhando um grupo de alunos da London School of Economics, cuja
segurança a emissora pôs em risco [6] – é a única que transmite o
‘evento’ sem comerciais e dá cobertura ininterrupta por televisão, essa relíquia
do passado, televisão com câmeras em tripés. Não é páreo para os helicópteros de
Rupert Murdoch, o grande arapongador de telefonemas. Nem para a cripto-glamurosa
estenógrafa do Pentágono-Departamento de Estado, Christiane Amanpour, que
transmite o ‘evento’ pela CNN, de New York.
A família real não está gostando
nada, nada, nada desse negócio todo. Tudo, aí, é excessivo, exagerado, sem
noção. O Big Ben e o Grande Sino de Westminster não tocarão. A última vez que
aconteceu foi durante o funeral de Winston Churchill, em 1965. O funeral de
hoje, ao contrário de boatos que circularam, será pago com dinheiro público,
nada de privatização. E o primeiro-ministro David “das Arábias” Cameron não está
arrancando do cadáver o que esperava arrancar: só 16% dos britânicos creem que
ele seja herdeiro de Thatcher. Até Tony Blair, inventador da Guerra no Iraque,
ganha de Cameron: teve reles 17% de preferências. Não há “Homem das Estrelas” à
nossa espera no céu. Não quer saber de vir nos encontrar. Nem, que fosse, para
abrir a cabeça da gente. [7]
“Todo o povo gordo-magro, e todo o
povo baixo-alto, e todo o povo nin-guém, e todo o povo-al-guém”, [8] todos ansiando por se apertarem
dentro da Catedral St. Paul. Só 50 lugares para repórteres, esse “Olhar Errante”
decidiu assistir à coisa cá da zona vermelha, também conhecida como
ruas-de-Londres-saturadas-de-policiais-e-de-televisões, as quais, depois de
Boston, estão sob nuvem ainda mais densa de paranoia.
Por toda a cidade, “sob a lua, a
séria luz da lua”, [9] paira uma rede orwelliana de
censura, círculos concêntricos de silêncio na imprensa-empresa: propaganda
trovejante. O antídoto, em preparação para o funeral: funeral-pantomima – e o
que mais poderia ser?
“Mais um fim-de-semana/de luzes e
caras noturnas/fast food, nostalgia que anda”. [10] Na Trafalgar Square, noite de sábado
miserável. Mais de 3.000 pessoas de todos os cantos do Reino Unido. Ding Dong, A
bruxa morreu – cantavam e celebravam. Como fizeram com dedicação os torcedores
de futebol em Liverpool. [11]
Policiais
aos milhares. A imprensa-empresa, em virtual blecaute. Georgie
Sutcliffe , atriz e séria candidata a Rainha do Soho, bate à
porta de um satélite e pergunta “Com quem você está?” Alguém gagueja “Sky”, como
um Murdoch apanhado em ato de sabotagem. Afinal, a classe governante britânica
tem de ser protegida, custe o que custar.
“Atenção, aí, roqueiros/logo-logo
vocês ficam mais velhos”. [12] E o que há por aí para um roqueiro
mais velho fazer? Esse Olho Errante, ex-morador de Londres, ex-compositor, dá de
cara com seu filho errante – nascido nos primeiros anos do Thatcherismo – e o
destino tinha mesmo de ser o venerável [museu] Victoria and Albert, um dos mais
espetaculares museus do mundo. Exposição sobre David Bowie. [13] Cuidado. Agora, é Ziggy contra
Maggie. “Somos os transviados [14] e estamos chegando à cidade.
Bip-bip”. [15]
“Seus circuitos caíram, há algum
defeito” [16]
Margaret
Thatcher permaneceu no poder de 4/5/1979 a 28/11/1990. A memória dos pubs
londrinos conta que, depois de sair do Somerville College em Oxford, lá ia ela,
meio perdidona, tipo T.S. Eliot-tédio (“medi a minha vida em colherinhas de
café”)
[17],
com um super-gasto, lido e relido livro de Ayn Rand debaixo do braço... quando
foi descoberta por um superstar de
Chicago caçador de talentos, que atendia pelo nome de Milton Friedman. Ele
apaixonou-se pelos tornozelos dela – e o resto é história (neoliberal), com uma
nota de rodapé crucialmente importante: a estrada dela até o n. 10 de Downing Street foi pavimentada por
milhões de libras, cortesia do empresário-maridão Denis (Tatcher).
Ela
talvez não seja a senhorinha-de-bolsa-dos-seus-sonhos da mitologia britânica de
rua. Ela levava impressa na carne toda a cosmologia profundo-essencial de
atendente de lojinha – cortesia da lojinha de doces do Papai, em Grantham,
Lincolnshire , praticamente ausente do mapa. Mas, acima de tudo,
foi a dona-de-casa frugal, responsável por criar uma nação inteira de
donas-de-casa. Ok. Pelo menos, criou algumas: eram 13,4 milhões ao final da
década, contra os 10,2 milhões do início da década.
Se
você tivesse cargo em algum conselho distrital você conseguia – pela primeira
vez em todos os tempos – comprar casa própria com desconto imenso; e, no mesmo
dia, você já era capturado e entrava diretamente no inferno da hipoteca. Foi
esse boom imobiliário –boom de endividamento, na verdade – que,
com a liberalização financeira, super turbinou o boom de consumo do
início dos anos 2000s. E, então, tudo voou pelos ares. Os Sex Pistols, apenas quatro anos depois
de Ziggy played guitar [18] já haviam profetizado, em 1976, o que
viria: “Anarquia no Reino Unido”: “seu sonho de futuro é um plano de compras.
Achei que era o Reino Unido/ou outra prefeitura qualquer de fim de linha”.
[19]
E até antes disso, em 1974, os
“Diamond Dogs” de Bowie reconvertidos de Spiders from Mars já haviam visto tudo:
“No ano do abutre, estação da cadela/ gingando pela calçada, escapar para a
trincheira/só mais uma canção futura, coisinha brega solitária (E virá
sofrimento), tente e acorde amanhã” [20]. Conversa de pré-jogo de colapso
social inevitável.
Durante os anos 1980s de Thatcher
(estação da cadela da Rainha?), a renda média por domicílio aumentou 26%. Mas
para os 10% mais pobres, só aumentou 4,6%. Os 10% mais ricos saíram-se muito
melhor. A pobreza infantil quase duplicou – alcançou 3,3 milhões. Thatcher
privatizou até o leite para as escolas infantis. O número de aposentados pobres
explodiu para 4,1 milhões. O gasto público correspondia a 44,6% do PIB em 1979.
Em 1990, já caíra para 39,1%. Hoje voltou a subir: está em 46,2%. “Oh, não se
apóie em mim, cara,/porque você não tem dinheiro para comprar o
ingresso”. [21]
O principal legado disso tudo é
desindustrialização; incluindo as manufaturas, a indústria na Grã-Bretanha
correspondia a 40% do PIB nacional em 1979; caiu para 34% em 1990. Agora está
abaixo de minguados 22%. E pensar que esses tonéis e tonéis de neoliberalismo e
conservadorismo social extremista, mais umas doses da vodka extra de
“tradicionais valores morais”, terminaram por gerar massas de
desempregados. Oh, coisinhas mais lindinhas/Não sabem que estão enlouquecendo
seus papais&mamães?” [22].
O
major Maggie: controle em campo
David Bowie é byroniano,
baudelairiano, oscar-wildeano, homem de teatro, amante de máscaras, mestre do
artifício, supremo dandy. É tudo que possa ser entalhado – não cabe em
palavras comuns ou programação comum – como se vê na exposição do museu V&A.
Comparado a Thatcher, ele é, mesmo, uma Aranha Marciana. [23]
O corte – rápido, assimétrico,
corte-salto na trama do tempo – é a essência da criatividade de Bowie, seu
legado eterno. Como experimento pós-Dada, que William Burroughs resume
brilhantemente, como “uma nova dimensão para dentro da escritura, que permite
que o escrito converta imagens em variações cinemáticas”, [*] técnicas de corte perfeitamente
adequadas, como o próprio Bowie admitiu, à sua consciência fragmentada (como
milhões de consciências em todo o mundo).
Assim,
lá estava eu no museu, a procura de alguma coisa em que Ziggy realmente tivesse
passado a perna em Maggie. Lá está.
Tinha de ser o vídeo de “Boys Keep
Swinging”, [24] gravado em Lodger (1979), o
último álbum da Trilogia de Berlim, de Bowie e Eno, que foi lançada exatamente
quando Maggie chegava ao poder. Aqui Bowie é Valquíria gelada, Lauren Bacall,
Bette Davis, Katharine Hepburn, Marlene Dietrich e, afinal, A Rainha das Drags, a Cadela Rainha. Como a
inimitável Camille Paglia escreveu no ensaio que se lê no catálogo da exposição,
é Bowie penetrando “a alma masculina sem calor e a monstruosa gana de poder das
grandes stars mulheres”. Ziggy encarnou Maggie – e ela nem sabe!
Há também Bowie como Pierrot –
personagem da commedia dell’arte do século 17 – no sempre hipnótico vídeo
de “Do pó ao pó” (dos funerais anglicanos clássicos). [25]
E lá está a “Lady Grinning Soul”:
mistura de Circe, Calypso, Carmen, Judith (versão Klimt) e Lulu. Maggie pode não
ter sido femme fatale. Mas, atracada com a sociedade, “ela fará de você
um morto-vivo”. [26]
Não é para Jovens Americanos
(consegui um quarto e acabei com você) [27] – nem para americanos mais velhos.
Vastas porções dos EUA – onde a Dama de Ferro é cultuada como uma espécie de
Estátua da Liberdade britânica, farol de “liberdade e democracia” – já foram,
agora, tomadas por filhos de Thatcher que cruelmente aplicam a velha luta de
classes contra o Estado, até o setor privado, as famílias.
O afável Barry, presidente dos
EUA, também conhecido como O-O-bama com licença-lista para matar, cantou odes à
Dama de Ferro, como se falasse de Dame Judi Dench ou de alguma franqueada
de James Bond. O resto do mundo, como sempre, sabe mais e melhor que ele. Foi
apoiadora entusiasmada do apartheid; chamou Nelson Mandela de “terrorista”;
odiava “culturas estranhas”; [28] apoiou o Khmer Rouge no Camboja; e era
amiga tão íntima do assassino serial chileno Augusto Pinochet, que o hospedava
sempre que ele viajava arrastando com ele toda aquela mala pesadíssima. Por toda
a América Latina, sua “Fama, qual seu nome?” [29] pode ser apenas estimada.
[30] E a cereja do bolo azedo foi o
filho, maluco por golpes militares em terras longínquas. [31]
Um
mapa do caminho do thatcherismo (e seus efeitos colaterais) tem de incluir
“Minha Adorável Lavanderia” (orig. My Beautiful Launderette), de Stephen Frears (1985), Riff-Raff, de Ken Loach (1991), e
as infinitas reprises do super turbinado à cocaína The Tube, pelo Channel
4. Na
pop music, se as Spice Girls adiante se converteram em
imagem escarrada e cuspida do thatcherismo, a aversão vai mais bem manifesta por
Elvis Costello em “Armadilha no fundão sujo”. [32] The Cure tocou em Buenos Aires, 6ª-feira
passada. Robert Smith colou um adesivo na guitarra: “Ding-dong a bruxa morreu”.
[33] A aversão é perene. E
empacotando todo esse espírito do tempo, em narrativa, nada
bate Dinheiro, de Martin Amis (1985). [34]
“Mas o filme é tédio triste/porque
escrevi dez vezes ou mais/e estou escrevendo mais uma vez./E peço que vocês se
concentrem” [35]
nessa coluna
de Will Hutton, ex-editor do Observer. [36] O pós-thatcherismo está ali,
inteiro: as sementes do desespero corrente – provocado por uma monstruosa bolha
3D de crédito, banking e propriedade – foram plantadas em 1979. Ganância
financeira subiu; investimento/inovação despencaram.
O que resta de “flexibilização do
mercado de trabalho”, desigualdade – exacerbada pelo Big Bang de 1986, que consolidou a City de Londres como o centro de um
boom financeiro global – chama-se hoje Tristeza e
Melancolia.[37] Pior, realmente, que em
1990. “Talvez você esteja sorrindo, dentro dessa escuridão toda/Mas eu só tenho
culpa, a dar, por sonhar”. [38]
Raiva? Ira? Não. De fato, não.
“Espero há tanto tempo, tanto tempo, esperando assim/Olhar para trás em
fúria/movido pela noite”. [39] Não havia praticamente ira alguma,
por exemplo, em 1997: todos olhavam para trás na esperança de ver reeditado o
charme da Swingin’ London, por um Tony Blair eleito por uma avalanche de
votos; mas ele também perdeu logo o rumo, e depois se afundaria no mesmo legado
triste, enganador, de mais um belicista doido. “Pensei que você morreu sozinho,
há muito tempoI Oh
não, eu não, nunca perdi o controle.Você está cara a cara /Com o homem que
vendeu o mundo. [40]
É hora de deixar a cápsula se
tiver coragem
[41]
Europa 2013, só tensão e medo.
Todos os jovens/trazem as notícias. [42] Os direitos civis derretem,
derretem. A luta de classes, marca registrada do thatcherismo – Dividir para
Governar as tribos desunidas – acabou por fragmentar o tecido social britânico
além do ponto onde ainda haveria remendo possível. Quem sabe? Pode ser um irmão
esquisito, “de volta para casa
com seus Beatles e seusStones/nunca entendemos aquele
negócio de revolução/que saco, tantas pontas. Mas do outro lado da cerca,
o cara ainda encontra aquelas crianças nas quais se cospe/e elas tentando mudar
o mundo delas/elas sabem muito bem que estão atravessando. [43]
Em fabuloso golpe de Relações
Públicas – um single lançado sem mais nem menos, em janeiro passado,
quando completou 66 anos, depois de 10 anos de silêncio – Bowie tentou responder
à pergunta “Onde estamos agora?” [44] Olha para trás, para os seus dias de
Berlim nos anos 1970s – que geraram a fabulosa trilogia de Low,
Heroes e Lodger. Só ela, no que tenha a ver com modelar a visão do
tempo do Ocidente, essa trilogia foi tão influente quanto a derrubada do Muro de
Berlim. “Às vezes você fica tão só/às vezes você não chega a lugar algum/Vivi
pelo mundo todo/Vivi em todos os lugares”. [45]
Muito estranhamente, cada dia mais
estranhamente, Bowie permaneceu em silêncio durante todos os anos da Guerra
Global ao Terror. Mas “os rapazes continuam agitando, os caras sempre dão um
jeito” [46] – ainda que o terror, incluindo
guerras clandestinas e de drones, já sejam a nova normalidade.
Como encontrar a saída? Seja como
for, nesse vale de lágrimas desiguais, “Oh, não, amor!/você não está só/não
importa o quê ou quem você tenha sido/não importa quando ou onde tenha sido
visto/Todas as facas parecem lacerar seu cérebro/Conheço isso, vou ajudá-lo a
suportar a dor/você não está só”. [47]
Facas laceram agora gerações de
cérebros Facebook/Google – de órfãos
da verdadeira “primavera árabe” a legiões de europeus condenados ao subemprego
perpétuo. Não há, nem de longe, qualquer sinal de que “podemos ganhar
deles/outra vez, outra vez, para sempre”. Afinal de contas “Somos nada e nada
nos ajudará.” Mas a velha ordem não se dará por satisfeita. “Porque podemos ser
heróis/por um dia”. [48]
Notas
de rodapé
[1] Em Lady Grinning
Soul
[2] Orig. There's a brand new dance but I don't know its name/that
people from bad homes do again and again/It's big and it's bland full of tension
and fear/They do it over there but we don't do it here, de “Fashion”, David
Bowie, 1980, do álbum Scary Monsters (and Super Creeps). Ouve-se
a seguir: [NTs].
[4]
Orig. The Roving Eye. É o título da coluna de Pepe Escobar no
e-diário Asia Times Online [NTs].
[5]
Orig. Digital Fleet
Street.
Rua de Londres onde, até os anos 1980, estavam instaladas as sedes dos
grandes jornais e agências de notícias. Embora hoje poucos sobrevivam nesse
endereço, a expressão “rua Fleet”
ainda é usada como metonímia, para designar toda a imprensa-empresa britânica.
“Fleet Digital”, como o autor usa,
incorpora a ideia de imprensa-empresa que já se mudou para a internet, sem,
afinal, mudar coisa alguma [NTs].
[6] 16/4/2013, The Guardian,
Josh Halliday em: “Panorama
North Korea briefing for LSE students held in a
pub”
[8] Orig. And all the fat-skinny people, and all the tall-short
people/and all the no-bo-dy people, and all the somebody people. Ouve-se
em“Five
Years”, David Bowie.
[9] Orig. under the moonlight, the serious moonlight. Ouve-se
em “Let’s
dance”, David Bowie. [NTs]
[10] Orig. One more weekend/ of lights and evening faces/ fast food,
living nostalgia, David Bowie em “DJ”. [NTs].
[11] A sguir:
[14]
Para
não perder a chance: “Goon
Squad” [aprox. “os transviados”], Elvis Costello. l [NTs]
[17] Orig.I have measured my life with coffee spoons. “The Love
Song of J. Alfred Prufrock”, TS Elliot (ed. 1917). Ouve-se,
declamado pelo autor (em inglês) a seguir:
Traduzido ao português em: “A
CANÇÃO DE AMOR DE J. ALFRED PRUFROCK” [NTs]
[18] Em “Ziggy
Stardust”
[19] Orig. I thought it was the UK/ or just another country/another
council tenancy. Ouve-se em “Anarchy
in the UK”. [NTs]
[20] Orig. In the year of the scavenger, the season of the bitch/
sashay on the boardwalk, scurry to the ditch/ just another future song, lonely
little kitsch/ (There’s gonna be sorrow), try and wake up tomorrow.
Ouve-se
em: “Changes”.
[21] Orig. Oh don't lean on me, man,/ Cause you can't afford the
ticket . Ouve-se em “Suffragette
City”, David Bowie.
[22] Orig. Oh you pretty things/Don't you know you're driving
your/Mamas and papas insane? David Bowie, “Oh! You Pretty Things”. Ouve-se
a seguir:
[23]
Orig. Spiders from
Mars. Banda de David Bowie, no início dos anos 1970s.
[NTS].
[*]
Infelizmente
para todos, tudo isso se perde completamente na tradução, a menos que cada um
dos versos aqui mal traduzidos pudessem ser objeto de cuidadosíssima tradução
poética. E ainda seria preciso encontrar tradutor-poeta talentoso. O que aí vai
traduzido, além de poder estar bem errado, mal se aproxima dos versos de Bowie.
Não há solução. Então... solucionado está (anotamos todos os endereços, onde
todos podem ouvir tudo – trabalhão que Pepe Escobar não se deu, com certeza
porque bem adivinhou que de pouco adiantaria...)
[NTs]
[24]
Assiste-se
a seguir:
[25] Orig. From ashes to ashes. Assiste-se a seguir:
[26] Orig. she will be your living end. De Lady Grinning
Soul (nota 1)
[27] Orig. Young Americans
(I got a suite and you got defeat) a seguir:
E, com John Lennon, ao vivo,
em New York City ,
fevereiro de 1975, na página do YouTube de Stevie
Ricks.
[28] 16/4/2013, Huffington Post, em: “Thatcher and the Inner City Riots”.
[30] 15/4/2013, Al-Jazeera, “Why Thatcher's shadow still lingers over Latin
America”
[31] 14/4/2013, The Guardian, “Margaret Thatcher ‘gave her approval’ to her son Mark’s failed coup
attempt in Equatorial Guinea”
[32] Orig. Tramp the Dirt Down. Ouve-se
a seguir:
[33] 13/4/2013, La Nación, em: “Robert
Smith y una frase sobre la muerte de Thatcher”
[34]
Em Quetzal Editores: “Dinheiro”.
[35] Orig. But the film is a saddening bore/ cause I wrote it ten times
or more/it's about to be writ again./ And I ask you to focus on. David
Bowie, “Life On Mars”. Ouve-se
a seguir:
[36] 14/4/2013, The Guardian,
Will Hutton em: “If
Thatcher’s revolution had truly saved us, why is Britain in such a mess
today?”
[38] Orig. Perhaps you’re smiling now, smiling through this darkness/
But all I have to give is guilt for dreaming . “Time”,
David Bowie. Ouve-se a seguir:
[39] Orig.Waiting so long, I’ve been waiting so, waiting so/Look back
in anger, driven by the night. David Bowie, “Look back in
anger”.
[40] Orig. I thought you died alone, a long, long time ago/Oh no, not
me, I never lost control./ You're face to face/ With the man who sold the
world. David Bowie, “The man who sold the
world”.
[41] Orig. It’s time to leave the capsule if you dare. David
Bowie, “Space Oddity”. Ouve-se a seguir:
[43] Orig. brother back at home with his Beatles and his Stones/we
never got it off on that revolution stuff/what a drag, too many snags. But
across the fence, one still may find these children that you spit on/as they
try to change their worlds/ they're quite aware of what they're going
through. David Bowie, “All
the young dudes” (outra versão).
[45] Orig. “Sometimes you get so lonely/sometimes you get nowhere/I’ve
lived all over the world/I've lived every place”. David Bowie, “Be my
wife”.
[46] Orig. boys keep
swinging, boys always work it out. David Bowie, “Os rapazes continuam
agitando”. Ouve-se em “Boys Keep
Swinging”
[47] Orig. O no love! You're not alone/ No matter what or who you’ve
been/ No matter when or where you’ve seen/ All the knives seem to lacerate your
brain/ I’ve had my share, I’ll help you with the pain/ You’re not alone.
David
Bowie. “Rock’n
Roll Suicide”.
[48] Orig. we can beat them/ for ever and ever. (...) We’re
nothing, and nothing will help us. (...) Cause we can be heroes/ just for
one day. David
Bowie. Ouve-se em “Heroes”.
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