quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sen. Rockefeller ataca diretamente a MSNBC, Fox

17/11/2010, Politico, em: Sen. Rockefeller slams MSNBC, Fox

Traduzido pelo pessoal de Vila Vudu


O Sen. Jay Rockefeller (D-Wa.) parece ter-se engajado na campanha iniciada por Jon Stewart/Ted Koppel, contra os noticiários das TVs a cabo.

O presidente da Comissão de Comércio do Senado interveio na retransmissão de uma audiência presidida por John Kerry (D-Mass.), presidente de uma subcomissão, em boa parte para extravasar sua irritação contra a mídia.

Falou diretamente aos principais executivos da comunidade de redes de televisão, a cabo e abertas – inclusive ao presidente da News Corp. Chase Carey, cuja empresa controla o canal Fox News.

"Precisamos de novos catalisadores na programação de noticiários e programas de entretenimento", disse o senador. "Sinto muita falta de noticiários de melhor qualidade. Estou farto de situação e oposição, de direita e esquerda. Há um bicho dentro de mim que deseja que a Agência Federal de Controle das Comunicações (ing. Federal Communications Commission (FCC)] diga às redes Fox e à MSNBC "Fora! Chega! Acabou, p'rá vocês. Adeus! Sumam daqui!".

A Agência estaria prestando inestimável serviço, para melhorar a qualidade das discussões políticas, o discurso político, até a nós, aqui no Congresso, que poderíamos fazer melhor trabalho, e ao povo americano, para que aprendêssemos a discutir política, a acreditar, por pouco que fosse no governo que os próprios americanos elegemos e, sobretudo, a trabalhar melhor por um melhor futuro para todos."

Nota de tradução:

Ah! Que falta faz por aqui, um desses Rockefeller! Grande Rockefeller, sô! Dá-le Rockefeller! 

Te cuida, Ali Kamel! [risos, risos] Abre o olho, Friazinho!

Um comentário:

  1. Perfeito, faz muita falta, sim. Mas convenhamos que, apesar de suas imperfeições, a CFC (FCC, em sigla inglesa) existe, e tem de existir, em nome do bem comum. Nós nem temos algo do gênero: o antigo CONTEL, que seria absorvido pelo DENTEL, jamais cuidou da defesa do interesse público, i.e., da Sociedade, mas dos governos. Durante o regime de exceção (1964-85), consolidaram-se todos os retalhos de legislação, desde 1922, para não dar em nada. Só recentemente, por força de pequena minoria ativista, algum conceito se criou sobre o tema Comunicações.

    A I CONFECOM apresentou ideias e projetos que não se efetivaram, inclusive a da sua continuidade, por meio de novas conferências de âmbito nacional. É como se tivesse esgotado a matéria, cada vez mais complexa, a necessitar de medidas velozes, que se adaptem aos avanços tecnológicos do setor. O segundo ponto conceitual refere-se exatamente à Sociedade. Apesar do despreparo reinante, é no campo de batalha que ela conhecerá o universo comunicacional em que deve atuar.

    Abraços do
    Arnaldo C.

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