25/6/2012, Adrienne LaFrance, Niemann Journalism Lab
(excerto) de “NewsGame
aims to populate a virtual world with real reporting and pretend
correspondents”
Traduzido e comentado pelo pessoal
da Vila Vudu
Entreouvido
na Vila Vudu: Em
mundo em que todos conhecemos a opiniãozinha da D. Eliane Cantanhede sobre
tuuuudo, de “ética” a “Lula ficou maluco?”, passando por aviõezinhos Legacy
& pilotinhos salafras; em que todos conhecemos a opiniãozinha da Carla
Vilhena e da Ana Maria Brega, agora, também, da Fátima
Bernardes reconvertida em neo Ana Maria Brega só
que “noticiosa” e, claro, opiniõezinhas sempre sobre tuuuuuudo, de “ética” a
políticas públicas e relações internacionais, passando por aquecimento global e
antropologia dos tupinambá e técnicas culinárias para esquartejar maridos; em
que todos conhecemos as opiniõezinhas metidas a inteligentíssimas do Arnaldo
Jabor, sobre tuuuuuuuudo, de “ética” e “democracia” a “prender-matar-arrebentar
toooodo mundo que não veja o mundo como mente que o vê o Arnaldo Jabor,
neojornalista metido a besta... A NOTÍCIA ABAIXO É UM REFRIGÉRIO! Quem sabe
estamos a um passo de ter jornalismo interessante, afinal, no mundo?
Calma,
jornalistas empregados e patrões do Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão).
É
só brincadeira...
Os
criadores de jogos para internet procuram inspiração no jornalismo, desde antes
de a Atari nos dar Paperboy. Em 1970, foi Deadline. Nos anos 50s, foram Scoop e
Calling Superman.
Adrienne LaFrance |
A
meta sempre é cumprir o dever pressuposto de quem ganhe a vida como jornalista:
entregar o jornal sem sem mordido pelo cachorro, nem devorado por abelhas, não
deixar espaços em branco e montar a primeira página de um jornal diário, para
atrair compradores.
Que tal
um joguinho em que a notícia é real?
Quem
está tentando criar esse fenômeno é Thomas Loudon, presidente do grupo holandês
VJ Movement. A ideia, que está sendo desenvolvida, é um jogo para a empresa
Facebook: os jogadores assumem o papel de correspondentes estrangeiros e têm de
superar desafios do tipo “você tem de
atravessar a fronteira e entrar no Irã” ou “salve crianças soldados na Somália” –
diz Loudon.
Pitaco
da Vila Vudu:
Engraçado... Nem nesse jornalismo de brincadeirinha, alguém cogita de sugerir ao
jornalista, coisa simples como: “Você é uma criança soldado na
Somália. Pronto. Agora... REPORTE, SEJA VOCÊ A MÍDIA, FAÇA O SEU
JORNALISMO!”
“O
jogador tem de criar suas habilidades, sua personalidade, viajar pelo mundo
virtual como um jornalista” – Loudon explica. – “Você coopera ou compete com
outros jogadores-jornalistas. Você pode optar por fazer uma dupla com um
fotógrafo, por exemplo. Ou você pode dispensar o fotógrafo e dizer “Vou
sozinho”, mas pode não ser seguro”.
Os
jogadores encontrarão questões, no jogo, que, muitas vezes, serão eventos do
mundo real – bombardeio no Paquistão, batalhas entre cartéis de drogas na
Colômbia – e matérias escritas por jornalistas reais.
Pitaco
da Vila Vudu:
nada se diz sobre “jornalistas reais” escreverem matérias encomendadas por
“patrocinadores” ou ordenadas, até as subvírgulas, pelo
editor-chefe.
Loudon
diz que, para criar o novo jogo, está trabalhando com a rede de sua empresa, VJ
Movement, que já reúne 300 jornalistas reais em mais de 100 países idem. Esses
jornalistas receberam 750 euros, para produzir uma videorreportagem para o
comercial do novo jogo.
O
jogo poderá ser jogado gratuitamente na página da empresa Facebook, mas os
jogadores podem comprar ‘recursos’, como em outros jogos. Nesse caso,
serão matérias produzidas por jornalistas reais.
Pitaco
da Vila Vudu:
Outra vez, nada se diz sobre as notícias serem reais ou inventadas, como sempre,
etc. etc..
Significa
que o jogo, além da renda de publicidade que atrairá, também gerará meios para
remunerar os jornalistas reais que produzirão jornalismo
real.
Pitaco
da Vila Vudu:Jornalismo real? Fictício, como o “jornalismo” do Grupo
GAFE, Globo-Abril-FSP-Estadão? Sobre esse detalhe, nada se diz e nada se
pergunta?!.
“O
jogo será canal de venda para vários itens” – Loudon explica. – “Câmeras
fotográficas, filmadoras, por exemplo, além de passagens aéreas, porque
jornalistas, como se sabe, viajam muito, além de hospedagem em hotéis, reservas
em restaurantes, etc.”.
Loudon
diz que está procurando parcerias com empresas-imprensa, de modo que assinantes
reais ganhem créditos no jogo.
Pitaco
da Vila Vudu:
na verdade otários reais,
portanto, QUE PAGAM dinheiro real,
para ler o “jornalismo” de opinionismo e ficção do Grupo GAFE -
Globo-Abril-FSP-Estadão, por exemplo, no Brasil.
Loudon
também espera negociar parcerias com “personagens cômicos, como os Smurfs, por
exemplo, os quais, para ele, “têm muito a ver com jornalismo” (?!).
Todos
os jornalistas [reais-fictícios e fictícios-reais] terão de comprometer-se com
um Código de Ética: Qualquer jogador que deliberadamente distribua notícias que
agridam a ética jornalística, receberá uma marca ao lado do seu nome, na lista
de “correspondentes”, para que todos saibam que não é jornalista
confiável.
Conclusão
da Vila Vudu:
TAÍ! Essa é excelente
ideia! O leitor abrirá o jornal O Globo, por exemplo, e lá
encontrará, ao lado do nome do “jornalista” Perval Mereira, por exemplo:
CUIDADO!
Não é jornalista sério.
É amiguinho do Kali Amel, sionista, racista, um ser desprezível. Não faz
jornalismo: faz propaganda de desdemocratização. É Imortal da BLA e fascista
sincero de renome, pode-se dizer, internacional. Vide WikiLeaks. \o/ \o/ \o/
O
que mais, diabos, o jornalismo-que-há, feito por jornalistas-empregados e
vendido a consumidores por empresas-imprensa inventará, para convencer a opinião
pública diariamente engambelada por esses jornalismo, jornais e jornalistas, de
que o engambelamento seria “fato”... ou, talvez, de que o “fato” produzido,
comprado e vendido como mercadoria, não seria sempre e só, puuuuuuuuro
engambelamento?!
O
que mais faltará inventarem, depois que inventarem o jogo de fingir que, no
jogo, todos noticiarão seriamente (mas só de
brincadeirinha)?!
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