(A China, totalmente cool...)
28/2/2014,[*] Zhao Jinglun, China.org, China
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Sessão do Parlamento ucraniano em 28/1/2014 |
Hoje, a
Ucrânia está sendo governada por um Parlamento no qual não há um
único representante do partido majoritário eleito, porque os deputados do leste
e do sul do país têm medo de pôr o pé no prédio do Parlamento. E por todo o
país as sedes de partidos estão sendo saqueadas por gangues armadas. Há sérias dúvidas
sobre se as eleições marcadas para 25/5 serão justas e livres.
Dimitry Medvedev |
Com o novo
governo “lutando contra um iminente colapso econômico e contra o separatismo”,
EUA e Grã-Bretanha tentam aliviar as tensões em torno da Ucrânia, repetindo que
não se trata de cenário de combate do Leste contra o Oeste. O secretário de
Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague disse que “Queremos enviar
nosso forte apoio à unidade e à integridade territorial da Ucrânia.”. Não. O
que querem é consolidar o que conseguiram até agora.
EUA e União
Europeia querem que o FMI ajude a Ucrânia a escapar do colapso econômico, e
tentam organizar uma conferência de doadores (só países europeus) para reunir
fundos para a Ucrânia.
O
Primeiro-Ministro russo, Dimitry Medvedev, disse que as autoridades hoje no
controle em Kiev são autores de um “motim armado”. O Ministro de Relações
Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov acusou o grupo que está no poder em Kiev,
de estar aprovando leis racistas, que infringem os direitos humanos de russos e
de outros grupos étnicos. A Rússia convocou seu embaixador na Ucrânia, para
consultas em Moscou.
Lavrov
também alertou a União Europeia e os EUA, para que não tentem modelar o futuro
da Ucrânia.
Sergey Lavrov |
Com laços
profundos com a Ucrânia, a Rússia está em posição confortável para esperar para
ver o que acontecerá. Segundo a BBC, o professor Andrei Zagorski,
analista político no Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais de
Moscou, está analisando as alternativas políticas com que conta o Kremlin, na
atual conjuntura. O principal foco de Moscou deve ser apoiar a emergência de
novos líderes políticos com apelo nacional, que possam substituir o
desmoralizado Partido das Regiões, de Yanukovych, sobretudo no leste da
Ucrânia. São os que poderão desafiar, em eleições, as atuais autoridades.
Segundo
matéria do britânico The Guardian, o presidente Vladimir
Putin da Rússia ordenou exercícios de prontidão para tropas na Rússia do Leste
e central, movimento que fará aumentar dramaticamente os temores de uma ameaça
separatista na Ucrânia.
Mas o Ministro
Shoigu, da Defesa da Rússia, disse que os exercícios nada têm a ver com a
situação na Ucrânia.
Vamos
assistir agora ao que acontece no 3º ato.
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[*] Zhao Jinglun, jornalista e economista chinês. Estudou economia nas Universidades Vanderbilt
e Harvard no final da década de 1940. Retornando aos Estados Unidos, nos últimos
3 anos tem viajado pelo país participando de inúmeras reuniões e conferências
com governadores, legisladores, lobbyistas e jornalistas.
É hora da China começar a dar "palpites" nessa palhaçada americana de intervir em Países independentes. Para manter a DEMOCRACIA é necessário que os poderosos desafiem os outros poderosos a respeitarem a independência das nações.É hora de parar esses dementes , deturpados títeres que obedecem ordens dos trilionários que comandam o mundo. Já destruíram a economia da Europa e dos EUA que hoje fabricam dolares para sustentar empresas (capitalismo de Estado). RUSSIA E CHINA tem que se posicionar contra esse terrorismo americano/sionista que está matando milhões de pessoas todos os anos.
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