12/2/2012, Yiping Huang, Universidade de Pequim,
East Asia Fórum
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Ver também:
1/6/2012, redecastorphoto, “Grupo
de Bilderberg 2012: a lista” - Começou a reunião do Grupo
Bilderberg, em Chantilly, Virgínia ,
EUA
Nota do Coletivo da Vila Vudu: Lemos de
cabo a rabo a lista dos militantes do tal grupo terrorista Bilderberg-2012
(endereço acima) – que vai, da rainha da Bélgica a Paul Zoelick, além de zilhões
de jornalistas, alguns na função declarada de redatores de relatórios da reunião
do grupo terrorista de Bilderberg-2012, outros, na função não declarada de
repetidores das opiniões dos mesmos relatórios.
Não há
evidência mais clara do que seja a tal “imprensa livre” em 2012: Le Monde, The Economist etc. estão, todos,
representados em
Chantilly, Virginia , 2012, além de zilhões de “institutos”,
“consultorias”, “think-tanks” e o
escambau, cujos intelectuais-profissionais vivem de escrever... para a “imprensa
livre”, que é livre só para eles escreverem.
Um único
nome realmente nos interessou, dentre aqueles magotes de terroristas que,
classificados por tipos e traduzidos ao português do Brasil, vão, de legiões de
mendoncinhas-da-Consultoria-Tendências e sergiosfaustos-dos-Instituto FHC &
CEBRAP & USP, a legiões de joelmiresbettings & sardembergs &
miriansleitões, e não passam disso, além dos reis da Holanda & Bélgica de
sempre, tão irrelevantes quanto hors
concours.
O único nome
que realmente nos interessou naquela (longa) lista é Yiping Huang, o chinês.
Logo
descobrimos que Yiping Huang é professor de Economia na Universidade de Pequim.
É também economista-chefe para a Ásia, do Banco Barclays de Hong Kong; e é
co-autor do relatório “A Grande Onda de Upgrade do Consumo na China” (jan.
2012).
Dado que
artigos dos paulszoelicks do mundo, os editoriais do Le Monde e opiniões de The Economist são facilmente acessíveis
no Brasil como vozes do grupo terrorista Bilderberg-2012, porque são caninamente
traduzidos e reproduzidos sem-tirar-nem-por na “imprensa livre” no Brasil-2012,
e dado que o rei da Bélgica e a rainha da Holanda são, ao que se suspeita,
analfabetos crônicos, decidimos saber o que escreve, no mundo, o tal professor
chinês – e único ser cuja opinião nos interessou, dentre os presentes à reunião,
em curso, do grupo terrorista Bilderberg-2012.
O chinês-lá
é especialista em upgrade do consumo (além de especialista em banking).
É provável
que a rainha da Holanda, o rei da Bélgica, todos aqueles jornalistas de aluguel
e outros subalternos, além dos trocentos subsubalternos de banqueiros lá
presentes estejam, nesse momento, disputando a murros um lugarzinho na mesa,
perto do chinês-lá.
Nós, aqui,
oferecemos, grátis, uma amostrinha do que o chinês-lá sabe e talvez (mas ele
ainda não decidiu tentar) explique aos panacas do grupo terrorista
Bilderberg-2012, os quais, claro, não aprenderão é po**a nenhuma. Como sempre. O
chinês manda dizer que lá está para ouvir, mais do que para falar.
A tradução
que aí vai não é tradução feita por economista e, sim, pode conter imprecisões e
erros – que aí vão, livres e leves, em busca de quem os corrija.
Em todos os
casos, o que aí se lê, com erros de tradução que haja, e tudo, é e sempre será
MUITO mais aproveitável que TUDO que Le Monde/O Estado de S.Paulo, Rede Globo,
Folha de S.Paulo e revista (NÃO)Veja algum dia publiquem sobre os mesmos temas,
nesse Brasil-2012 desgraçado pelos jornais e jornalismo que há aqui.
Professor Yiping Huang em Conferência na Austrália |
A comunidade internacional,
particularmente os políticos e planejadores norte-americanos, tem grandes
expectativas quando à contribuição que a China pode dar à recuperação da
economia global, pelo reequilibramento da economia chinesa mediante a promoção
do consumo.
As autoridades chinesas aceitam
amplamente essa prioridade e já implantaram várias medidas [1] para promover o reequilibramento
do consumo.
Se se aproximam os dados oficiais
e não oficiais, para construir quadro completo do consumo na China, veem-se
alguns detalhes interessantes que mostram o quanto a China já andou na direção
de impulsionar o consumo doméstico.
A relação consumo/PIB chineses foi
provavelmente subestimada numa média de 3,1 pontos percentuais durante a década
passada, quando declinou em ritmo constante, de 64% em 2000 para 50% em 2008,
segundo estatísticas oficiais, com posterior recuperação até 54% em
2010.
Esses números podem significar que
o longamente aguardado reequilibramento da economia chinesa já começou,
sobretudo se se considera o agudo declínio no déficit comercial do país, de 7,5%
do PIB em 2007, para 2,1% em 2011. Se essas mudanças continuarem, a economia
chinesa poderá passar, de caso de “milagre” econômico, para ritmo de
desenvolvimento mais normal – o crescimento arrefece, a inflação sobe, o upgrade
das indústrias é acelerado e os ciclos econômicos tornam-se mais dramáticos.
Estimular o consumo interno na
China é uma das políticas chaves do governo chinês, para reequilibrar a
economia. Mas, segundo as estatísticas oficiais, a relação consumo/PIB caiu
persistentemente, de 62% em 2000, para 47% em 2010, o que aponta para grave
falha naquelas políticas.
Ainda mais surpreendente é a
crescente diferença entre o crescimento das vendas no varejo e o crescimento do
consumo em anos
recentes. O fato de que o varejo relativo ao consumo cresça
cada vez mais rapidamente que o consumo total indica a fragilidade relativa dos
componentes do consumo relacionados à venda no varejo. Essa fragilidade
concentra-se, sobretudo, no setor chinês de serviços. Mas contraria o senso
comum, dado que, normalmente, a demanda por bens de serviço é mais elástica que
a demanda por outros bens de consumo.
O Serviço Nacional Chinês de
Estatísticas extrai dados de consumo, de pesquisa por domicílios. Se a renda das
famílias foi gravemente subestimada, como vários estudos sugerem que tenha
acontecido, é perfeitamente possível que o consumo das famílias também tenha
sido gravemente subestimado, como, igualmente, as taxas de crescimento em
geral.
Um recálculo da proporção
PIB/consumo na China, que leva em conta essas distorções, sugere que essa
proporção caiu, na China, na realidade, de 64% (as estatísticas oficiais falam
de apenas 62%) em 2000, para 50% (oficialmente, 48,4%) em 2008, mas então subiu
para 54% (oficialmente, 47%) em 2010.
O que teria provocado a melhora?
Há fortes argumentos que levam a
pensar que as duas coisas, o “crescimento milagroso” da China e os
desequilíbrios na economia durante o período das reformas no país, podem ser
atribuídas a amplas distorções no fator mercados. Essas distorções em geral
reprimem o fator custos e, portanto, operam como os subsídios dados a
produtores, investidores e exportadores. E, ao mesmo tempo, também pesam sobre
as famílias.
Assim se explicam, ao mesmo tempo,
o crescente predomínio de investimentos e exportações no crescimento chinês, e o
enfraquecimento do consumo na década passada. Isso implica que o fator chave
para reequilibrar a economia chinesa é liberalizar cada vez mais os mercados e
remover as distorções que pesam sobre os custos.
Vários fatos sugerem que o clima
para maior consumo já começou a melhorar em anos recentes. Parece
ter sido acionado, sobretudo, por mudanças no fator custos e lucros, mas, mas
importante, as mudanças acontecem e se observam em amplas respostas naturais dos
mercados, não em deliberados ajustes das políticas. O governo, sim, tomou
medidas para reformar os mecanismos de preços para o fator mercados [2], sobretudo nos preços da energia
e do câmbio. Mas rápido crescimento dos salários e papel maior atribuído a juros
de mercado ainda são as mudanças mais significativas.
Embora o Banco do Povo da China
não tenha tomado medidas concretas para liberar a taxa de juros, as medidas de
mercado já começam a desempenhar papel cada vez mais importante na intermediação
financeira na China. Mudanças em ambos, no mercado de capitais e no mercado de
trabalho estão tendo impacto positivo no consumo, por, no mínimo, duas vias.
Primeiro, elas aumentam a renda das famílias, e, ao mesmo tempo reduzem os
‘subsídios’ a empresas chinesas. E, segundo, os aumentos nos salários e os juros
facilitados para famílias de baixa renda, promovem melhor distribuição da
riqueza.
Essa análise foi recebida com
ceticismo e desconfiança
Alguns críticos argumentaram que a
venda a varejo não é parâmetro aproveitável para aferir demanda de consumo,
porque os números da China têm de incorporar o atacado e os negócios dos quais o
estado participa. Mas os números do varejo chinês não incluem negócios de
atacado, e a análise não usa a venda a varejo como parâmetro para aferir
consumo.
Outros fazem objeções a essa
análise, porque a moeda chinesa subvalorizada, o baixo crescimento dos salários
e a repressão dos juros não dão sinal de qualquer mudança – e esses são fatores
que pesam crucialmente sobre o aumento de renda das famílias.
Mas a queda no superávit
comercial, a diminuição das reservas e discussões ocasionais sobre a moeda
depreciada, com a
desvalorização do renminbi, estão sendo significativamente corrigidas
para baixo. De fato, os salários estão crescendo mais depressa e, embora não
haja muitas mudanças nos juros controlados, a proporção da intermediação
financeira entregue à flutuação dos juros de mercados aumentou muito. Essas são,
exatamente, os tipos de mudanças que estão levando a um reequilibramento da
economia e a uma recuperação do consumo na China.
Todos os números sobre a queda do
consumo na China são distorcidos para cima, e a culpa disso é, em parte, das
estatísticas oficiais.
A verdade, de fato, parece ser o
contrário: o consumo na China já começou a crescer.
Notas dos
tradutores
(Comentário enviado por e-mail e postado por Castor)
ResponderExcluirClaro que os bilderberguianos não entendem e não gostam. Pra eles o must da economia, a musa-mór, é a dona Angela Merckel, a Margaret Tatcher da vez. Ela garante os lucros dos banqueiros e financistas, que no contexto Bilderberg é o que importa. A família Rothschild & bando agradecem.
Baby
Prezada Baby
ExcluirNa verdade essa reunião foi realizada com gente do "2o. time", uma espécie de time aspirante.Os verdadeiros membros titulares do "Clube" (Rothschild "et cataerva") nem precisam aparecer. Eles apenas mandam nessa tchurma aí da reunião de Virgínia. Mesmo o chinês tema do artigo é "aspirante" lá na China.
Abraço
Castor