29/7/2012, Manlio Dinucci (recebido por e-mail em italiano; enviado
simultaneamente, pelo autor, para Il Manifesto, Itália, sob o título “La bandiera olimpica in mano ai
militari” , aqui
modificado)
Enviado e
traduzido pelo pessoal da Vila
Vudu
Manlio Dinicci |
As Olimpíadas podem ser “tempo de
amizades novas e renovadas, onde se forjam a paz e o entendimento”. Assim o
Arcebispo de Westminster saudou os atletas chegados a Londres, vindos de todas
as partes do mundo. Para manifestar esse espírito, na cerimônia de abertura, o
governo de Sua Majestade entregou a bandeira com os cinco círculos olímpicos,
símbolo de paz... a um esquadrão de 16 soldados britânicos, selecionados entre
os que mais se destacaram em guerras em curso.
Dentre outros militares da Real
Força Aérea britânica, ali estava o Sargento Suneil Raval, condecorado por
participação nas guerras dos Balcãs e do Iraque. Dentre os da Marinha e das
Forças Especiais, vinha o oficial John Hiscock, condecorado pela Rainha com a
Medalha da Galanteria, por ação na invasão do Iraque. Dentre os do Exército, o
sargento Kyle Reains, condecorado por ação em combate no Iraque e no
Afeganistão, onde foi ferido; e o cabo Josh Rainey, com duas missões de alto
risco no Afeganistão, no currículo.
Em
tempo: Entre as
“entidades” vestidas de branco, que entregaram a bandeira olímpica aos
cuidados de soldados da OTAN, vinha, surpreendentemente, D. Marina Silva,
brasileira, sem NENHUM atributo que a qualifique para estar naquele lugar
pressuposto honroso e que absolutamente NADA representa no
Brasil.
Dado que ainda não
se sabe, no Brasil, POR QUE foi convidada, aproveitamos a oportunidade para
registrar, por hora, o nosso escândalo e a nossa vergonha apenas PESSOAIS.
Voltaremos a esse assunto [Nota dos
tradutores brasileiros].
Com regularidade leio este blog e tenho gostado muito das informações, principalmente relacionadas com o mundo arabe e muculmano. Contudo me surpreende as vezes, interpretações como esta das pessoas que carregaram aquela bandeira olimpica, inclusive a Marina. Tenho reservas com a postura da Marina, a meu ver muito individualista, porem temos que ser um pouco democraticos para nao cair na critica futil e elevar a qualidade do debate. Concordo com a abordagem do jornalista que é impessoal e fala do gesto simbolico do COI em entregar uma bandeira olimpica a militares, porem não consigo concordar em relacionar as pessoas que estavam la, principalmente o maestro Baremboim, com o gesto do COI.
ResponderExcluirFrancisco Souza
(comentário enviado por e-mail e postado por Castor)
ResponderExcluirA gente precisa botar na cabeça que vivemos num País sem imagem. Jamais cuidamos de criá-la convenientemente, porque as "elites" têm vergonha do seu povo. Aí os outros aproveitam e inventam qualquer coisa, que vamos aceitando. Se houver recusa (quase nunca), essa qualquer coisa nos é metida goela abaixo e a gente se esquece da purga resultante.
Abraços do
ArnaC.
(Comentário enviado por e-mail e postado por Castor))
ResponderExcluirPois é. Marina Silva sempre se comportou como agente do império britânico, ajudando a segregar do território nacional enormes espaços, a pretexto de criar parques nacionais e de reconhecer áreas gigantescas como pertencentes a reduzidas populações indígenas, algumas das quais importadas para essas áreas, como aconteceu com a reserva “ianomâmi”, etnia que nunca existiu.
Ela é, portanto, da laia de FHC e de numerosos outros servidores do império, gente que não faz isso só pela convicção deles de que os gringos são superiores aos brasileiros, mas também porque o império os recompensa regiamente, uma boa palavra para uma mulher que se comporta como serviçal da família real britânica.
Esta, juntamente com os banqueiros oligárquicos a que está umbilicalmente ligada, só pensa em minérios preciosos e estratégicos, dos quais detém, inclusive no Brasil, a maior parte e trata de estender e aprofundar suas conquistas monopolísticas.
Injetaram, inclusive, muito dinheiro na campanha dessa mulher à presidência da República com a dupla finalidade de encher a bola dela e de fazer a eleição ir para o segundo turno.
Muita gente foi enganada com a imagem de gente humilde e honesta que os profissionais de marketing e a mídia promovem maciçamente.
E que faz o “governo”, quando o império britânico tripudia do Brasil homenageando uma traidora de nosso País? Ao que eu saiba, assiste a tudo quieto.
Abraços,
Adriano Benayon