Comentário da redecastorphoto:
Essa jornalista mequetrefe deve ter feito
curso com algumas das miriansleitões ou danuzasleões da vida. Ou mesmo com
alguma especialista em “jornalismo de fofoca” como a Leilane Neubarth. Ela é a
mais provável herdeira da coluna “Mexericos da Candinha” contracapa da antiga
Revista do Rádio, especializada em fofocas & mentiras sobre os artistas da
época (anos ’50). Vai ser idiota assim lá com seus 3 ou 4
leitores!
Nem posso imaginar
o porquê do Max perder tempo com uma besteirenta dessas.
Os
segredinhos encomendados da colunista da Folha
Enviado
por Max Altman – 09 julho 2012
A
colunista Eliane Cantanhêde revela segredinhos da presidenta Dilma Rousseff em
sua coluna “Sem paixão” de domingo, 8 de julho. Ninguém sabia, até esta altura,
que ela era a confidente de Dilma. Revelar segredos tão importantes, que só se
desvelam entre quatro paredes, sem filmagens secretas nem grampos dissimulados,
só para os muito íntimos. Não consta que Eliane seja carne e unha da
presidenta...
Mas
não é nenhum segredo fechado o que “desvenda” Cantanhêde quando diz que
“Dilma trabalha seriamente com a possibilidade de derrota de Hugo Chávez na
Venezuela, neste ano”. E argumenta: “Com Chávez, há duas questões para
além da economia. Ao cercar o câncer de mistério, sua imagem tão forte passa a
refletir fragilidade”.
Ora,
nem tão cercada de mistério está a enfermidade de Chávez, que ele mesmo tornou
pública com bastante detalhe, nem sua imagem está
enfraquecida.
Fisicamente; o sociólogo argentino Atílio
Borón, presente no Foro de São Paulo há pouco levado a cabo em Caracas, num
amplo relato afirmou que Chávez demonstrou em seu discurso e manifestações
pessoais que carrega suficiente energia para enfrentar os ossos do ofício de
presidente e a carga da disputa eleitoral, apesar de o âncora da televisão
norte-americana, Dan Rather ter lhe dado há pouco, com base em fontes altamente
fidedignas, não mais que dois meses terminais. Já se passaram
quatro.
Politicamente; nada mostra que a doença o tenha
enfraquecido. Georges Pompidou e François Mitterrand passaram os mandatos
escondendo seus cânceres, apenas filtrados por segredinhos da imprensa, e não
consta que tenham perdido relevância.
A
malícia do segredinho revelado de Cantanhêde se completa na frase “E, pela
primeira vez desde 1999,
a oposição cerrou fileiras com uma
candidatura, a de Henrique Capriles. Chávez passou a conviver com uma novidade:
um opositor para valer”.
O
grande objetivo da oligarquia, das forças reacionárias, da direita de nosso
continente, apoiadas nos grandes meios de comunicação, para os próximos 90 dias,
é a derrota de Chávez.
Ao
crescimento das forças democráticas, populares, progressistas e de esquerda na
América Latina e Caribe, a direita e o imperialismo respondem de diversas
formas, dentre outras com a agressão sistemática pelo governo de Estados Unidos,
a manipulação e criminalização das demandas sociais, para gerar enfrentamentos
violentos e uma contra-ofensiva golpista.
O
objetivo do império, a longo prazo, é controlar os recursos naturais. Não há
outro continente que não a América do Sul a ostentar tantos e tão diversos
recursos naturais - petróleo, água, biodiversidade,etc. - fundamentais para o
desenvolvimento energético, industrial e agroalimentar. A contra-ofensiva
estratégica de Washington é liquidar com Chávez porque ele é a grande liderança
hoje das forças democráticas, progressistas, populares e de esquerda na defesa
da soberania, independência e integração das nações latino-americanas e do
Caribe.
Ante
a iminente possibilidade de derrota eleitoral, a oposição venezuelana,
respaldada pelos grandes meios de comunicação locais e internacionais, passaram
a desatar uma intensa campanha, apelando a todo tipo de recursos, que incluem
atos de violência e de desestabilização, mas também circunlóquios sibilinos não
para defender um resultado altamente improvável – a vitória de Capriles – e sim
para contar na hora da verdade com o argumento da denúncia de
fraude.
O
governo brasileiro, levando em conta os interesses legítimos do Brasil, sua
política em favor da integração das nações latino-americanas, na defesa das
recentes conquistas das massas de trabalhadores de nossa região, da nossa
soberania e independência, está sim interessado – e muito – no resultado
eleitoral de 7 de outubro na Venezuela. Para Dilma não “tanto faz como tanto
fez”.
Felizmente,
a consciência política da grande maioria do povo venezuelano permite prever uma
nova, crucial e histórica vitória para as forças progressistas.
Texto de Max Altman – 09 julho
2012
Gráfico publicado pelo Instituto Venezolano de Análisis de Datos (IVAD) em 08 de
julho
Título da postagem e ilustração: Castor Filho -
redecastorphoto
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