25/2/2012, Anonymous
News
Traduzido
pelo pessoal da Vila
Vudu
Somos
Anonymous.
Somos
legião. Estamos em todos os lugares e em qualquer lugar.
Somos
gay no Texas, negro nos anos 1950s em
Selma, separatista basco na Espanha, curdo no Iraque e na Síria, anarquista na
França, palestino em Israel, blogueiro dissidente na China, cigano na Polônia,
inuit em Nunavut, ativista hacker na Grã-Bretanha, mulher sozinha num beco às
2h da manhã, agricultor sem terra, ocupante no Zuccotti Park, membro de gangue na
favela e no gueto, um carinha sentado sozinho num bar, um manifestante no Egito,
um menino-soldado na Somália, um estudante infeliz afogado em dívidas, uma
família despejada, e também somos você, claro.
Somos
as minorias exploradas, marginalizadas e oprimidas que sentem no coração queimar
o fogo da revolta e levantam-se para resistir e mudar o status quo.
Somos
cada um e todos os excluídos e roubados que acordaram para ver que, sim, cada um
tem importância e merece mais da vida.
Somos
todas as maiorias que têm de calar e ouvir a mensagem da suficiência que nos é
impingida no palco global.
Somos
cada movimento e cada rebelião que canaliza a própria energia para agir.
Somos
o medo paralisante de que tudo se repita, os pensamentos cimerianos (obscuros,
escuros, infelizes, sombrios, nebulosos, frios, soturnos, depressivos,
desolados, desconsolados, assustadores, apavorantes, fantasmagóricos [sobretudo
no inglês da Escócia], elegíaco, funéreo, deus-nos-livre, lúgubre, miserável,
mórbido, plutoniano, sepulcral, solene, sombrio, pálido, tenebrífico, tenebroso,
o amaldiçoado rugido que mantém despertos, à noite, insones, os donos do poder.
Somos
a espada que pende sobre a cabeça dos tiranos – isso é
Anonymous.
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