e o excepcionalismo
beato-autista de Marina Silva, que também abusa a religião para abusar a
realidade
6/10/2013, [*] Noam
Chomsky, Information Clearing
House
Traduzido e comentado
pelo pessoal da Vila
Vudu
Entreouvido
no quiosque Reserva Ilegal na Vila Vudu: No
Brasil-2013, a doença do “excepcionalismo” moralista fascistizante se manifesta,
nua e crua, nessa DETESTÁVEL Marina Silva. Os comentários publicáveis do pessoal
da Vila Vudu estão em vermelho.
Barack Obama e Vladimir Putin |
O
recente bate-boca Obama-Putin sobre o excepcionalismo norte-americano reacendeu
um debate em curso sobre a Doutrina Obama: O presidente deriva para o
isolacionismo? Ou carregará, orgulhoso, a bandeira do excepcionalismo? [Marina
Silva, a DETESTÁVEL, orgulha-se do próprio autoproclamado excepcionalismo
beato-religioso metido a “ético” e “ecológico”, a pilantra].
O
debate é mais estreito do que pode parecer. Há considerável campo comum entre as
duas posições, como o expressou claramente Hans Morgenthau, fundador da hoje
dominante escola “realista”, sem sentimentalismos, de relações internacionais.
Em
todo seu trabalho, Morgenthau descreve os EUA como a única, dentre as grandes
potências passadas e presentes, que tem um “propósito transcendental” que ela
“deve defender e promover” pelo mundo: “o estabelecimento da igualdade na
liberdade”. [A
DETESTÁVEL Marina Silva não dá a mínima para nenhuma “igualdade na liberdade”; o
seu propósito transcendental é o desigualdadismona ética e na moral: “ética” e
“moral”, além de “ecológica”, keném ela, diz ela, não há nem pode haver mais
ninguém, no planeta! Só ELA, Ela, E-l-a, a DETESTÁVEL].
Os
dois conceitos concorrentes, o “excepcionalismo” e o “isolacionismo”, aceitam
ambos a doutrina do propósito transcendental de estabelecer a igualdade da
liberdade, e suas várias elaborações, mas diferem quanto às aplicações da
doutrina.
Um
extremo foi vigorosamente defendido pelo presidente Obama no discurso à nação do
dia 10/9: “O que torna os EUA diferentes” – disse ele – é que nos empenhamos em
agir “com humildade, mas com decisão”, sempre que detectamos violações, seja
onde for. [A
DETESTÁVEL Marina Silva, até hoje, jamais
agiu – porque “mudar de partido”, “mudar de
lado”, “mudar de banco e/ou empresa patrocinadora” e, até, “mudar de religião”
não é considerado, entre gente séria, “agir”. E, no que tenha a ver com a
DETESTÁVEL Marina Silva, jamais se cogita de humildade: tudo, nela, é arrogância
autista, metida a exemplarmente “ética”, exemplarmente “moral”, exemplarmente
“ecológica” e exemplarmente “limpa”, a DETESTÁVEL].
“Por
quase sete décadas, os EUA fomos a âncora da segurança global”, papel que
“significou mais do que urdir acordos internacionais; significou fazê-los
valer”. [A
DETESTÁVEL Marina Silva jamais urdiu acordo que não a beneficiasse e só a ela. O
resto do mundo político, para a DETESTÁVEL Marina Silva, não existe e, se
existe, tem de ser deposto, porque é sujo, não é “limpinho” keném ela, beata
DETESTÁVEL diz-que “ética”].
Thomas Friedman |
A
doutrina concorrente, o isolacionismo, afirma que os EUA não podemos continuar a
cumprir a nobre missão de correr para apagar incêndios criados por outros.
Considera seriamente uma nota de alerta acionada há 20 anos por Thomas Friedman,
colunista do New York Times,
segundo o qual “garantir ao idealismo o comando quase exclusivo de nossa
política externa” pode levar os EUA a negligenciar seus próprios interesses, na
devoção às necessidades dos outros.
[Quanto
a isso, a DETESTÁVEL Marina Silva não corre perigo algum: ela não dá
absolutamente NENHUMA ATENÇÃO às necessidades de outros, partidos ou políticos
ou eleitores ou urnas, que não sejam “Marina Silva”, a “ética”, e seus
patrocinadores interessados da direitona geralzona.
Marina,
beata Marina, vá se catá! Tome é vergonha!
A
direitona geralzona é e sempre foi sem partido, porque a direitona geralzona
está em todos os partidos no Brasil, tanto quanto não está, institucionalizada,
em nenhum específico partido].
Entre
esses dois extremos, de um lado o “excepcionalismo”, de outro o “isolacionismo”,
trava-se o debate sobre a política exterior dos EUA.
Nas
franjas do debate, alguns observaram os pressupostos partilhados, trazendo à
discussão os registros históricos: por exemplo, o fato de que “por quase sete
décadas”, os EUA lideraram o mundo na agressão e na subversão – derrubando
governos eleitos e impondo ditaduras viciosas; apoiando crimes horrendos;
minando acordos internacionais e deixando trilhas de sangue, destruição e
miséria.
A
essas criaturas desorientadas, Morgenthau fornece uma resposta. Acadêmico sério,
ele é obrigado a reconhecer que os EUA violaram sempre, consistentemente, o seu
“objetivo transcendental”.
Mas
aceitar essa objeção, Morgenthau explica, implica cometer “o erro do ateísmo,
que nega a validade da religião”. Só o objetivo transcendente dos EUA é “a
realidade”; os registros históricos não passariam de “abusos da realidade”.
Em
resumo, o “excepcionalismo norte-americano” e o “isolacionismo” são
compreendidos em geral como variantes táticas de uma religião secular, com
“pegada” bastante extraordinária, que ultrapassa a ortodoxia religiosa normal de
modo que quase nem se percebe. Dado que não há alternativa pensável, a fé é
adotada por reflexo. [É
o que faz a DETESTÁVEL Marina Silva, à qual o manto de neo-beata & marketing que ela inventou, esse sórdido
beato-neoliberalismo dela, impõe a adesão
religiosa.
Dado
que a adesão declarada a esse beato-neoliberalismo seria totalmente impalatável
no Brasil-2013, até prá UDN-DEM, a DETESTÁVEL Marina Silva apresenta-se sob um
neomanto de religiosa “ética” e “ecológica”. Felizmente, deixa à vista o rabo: a
DETESTÁVEL Marina Silva é moralista raivosa anti-aborto e muito mais raivosa
opositora moralista do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A beata Marina é
mais atrasada, até, QUE O PAPA, sô!].
Jeane Kirkpatrick |
Outros
expressam mais rudemente a mesma doutrina. Um dos embaixadores do presidente
Reagan à ONU, Jeane Kirkpatrick, concebeu novo método para que o estado escape
de ser criticado por seus crimes. Os interessados em denunciar os crimes dos
EUA, vendo os EUA como “inocentes úteis”, seriam acusados do crime de
“equivalencionismo moral”. Em outras palavras, seriam acusados de estar dizendo
que os EUA seriam equivalentes aos nazistas alemães, ou a quem seja o demônio da
hora.
Até
intelectuais respeitados serviram-se dessa artimanha. Na mais recente edição da
revista Diplomatic History, Jeffrey A. Engel reflete sobre o significado
da história para os políticos.
Engel
cita o Vietnã, onde, “dependendo da fé política de cada um”, a lição tanto pode
ser “que se deve (a) evitar a areia
movediça da intervenção em escalada [o isolacionismo] ou de que é necessário (b) dar rédea solta aos comandantes
militares para que operem livres de pressões políticas” – sempre que os EUA
estejam empenhados em suas missões para garantir estabilidade, igualdade e
liberdade mediante a destruição de três países, com saldo de milhões de
cadáveres.
Jeffrey A. Engel |
O
número de mortos no Vietnã não parou de aumentar até hoje, por efeitos da guerra
química que o presidente Kennedy iniciou lá – ao mesmo tempo em que os EUA
ampliavam o apoio que davam a ditaduras assassinas, no pior caso de agressão ao
longo das “sete décadas” de que Obama falou.
Há
ainda outra “fé política” que se poderia inventar e inventou-se: a atitude de
profundamente ofendidos que os EUA adotam quando a Rússia invade o Afeganistão,
ou Saddam Hussein invade o Kuwait. Mas o secularismo, tratado como religião, nos
impede de usar a mesma lente, para ver coisas semelhantes.
Outro
mecanismo de autoproteção é lamentar quando nos omitimos e não agimos. Assim, o
colunista David Brooks, do New York
Times, ruminando sobre a transformação da Síria em horror “semelhante a
Rwanda”, conclui que o problema mais profundo é a violência entre sunitas e
xiitas que divide a região.
David Brooks |
Essa
violência, para ele, seria prova do “fracasso da recente estratégia
norte-americana de retirar-se em silêncio” e da perda do que o ex-funcionário do
serviço diplomático Gary Grappo chama de “influência moderadora dos exércitos
norte-americanos”.
Todos
esses ainda iludidos pela teoria do “abuso da realidade” – quer dizer, todos os
que ainda se opõem à análise dos fatos – deveriam lembrar que a violência
sunita-xiitas é efeito do pior crime de agressão do milênio: a invasão dos EUA
ao Iraque. E os que zelem tanto por lembranças de melhores tempos deveriam
lembrar que a sentença do Tribunal de Nuremberg que condenou os criminosos
nazistas à forca declarou que “a agressão militar a outro país é o supremo crime
internacional, só diferente de outros crimes de guerra porque já contém, nele
mesmo, o mal acumulado de todos os outros crimes”.
Samantha Power |
O
mesmo lamento, de que os EUA “não agiram” é o tema de um celebrado estudo, de
autoria de Samantha Power, a nova embaixadora dos EUA à ONU. Em “A Problem from
Hell: America in the Age of Genocide” [Um problema do inferno: EUA na Era do
Genocídio], Power escreve sobre crimes de outros e a inadequada resposta dos
EUA.
Estuda
e sentencia num dos poucos casos, ao longo das tais sete décadas, que se pode
realmente classificar como genocídio: a invasão da Indonésia ao Timor Leste em
1975. Diz Power que os EUA tragicamente não agiram, que se omitiram, que
“desviaram os olhos”.
Daniel
Patrick Moynihan, que ocupava o mesmo posto de embaixador à ONU, no momento
daquela invasão, viu as coisas de outro modo. Em seu livro “A Dangerous Place”
[Um lugar perigoso], conta com muito orgulho como conseguiu tornar inefetivos
todos os esforços da ONU para pôr fim ao conflito, porque “os EUA desejavam que
as coisas acontecessem como aconteceram”.
A
verdade é que, muito diferente de “desviar os olhos”, Washington, sim, agiu.
Washington deu luz verde aos invasores indonésios e imediatamente providenciou
para que recebessem armamento bélico letal. Os EUA impediram o Conselho de
Segurança de agir e continuaram a apoiar firmemente os agressores e sua ação
genocida, incluídas as atrocidades de 1999 no Timor Leste, até que o presidente
Clinton mandou parar o genocídio – o que qualquer presidente poderia ter feito a
qualquer momento dos 25 anos anteriores.
Mas
escrever isso é reles “abuso da realidade”.
Seria
fácil continuar a listar exemplos, mas não é necessário. Brooks tem razão em
insistir em que devemos ver além dos terríveis eventos que se desenrolam ante
nossos olhos e refletir sobre os processos profundos e suas lições.
Dentre
tudo que os norte-americanos podemos fazer, nenhuma tarefa é mais urgente do que
nos livrar de todas as doutrinas religiosas, que condenam os fatos históricos ao
esquecimento ou à distorção perenizada, e, assim, só reforçam a base para mais e
mais, repetidos, “abusos da realidade”.
Marina Silva por Gillian Almeida |
[A
saída que Chomsky recomenda – libertar-se das doutrinas religiosas – para
superar a desgraceira que líderes políticos cristãos e judeus norte-americanos
têm feito, na promoção de um autoproclamado ‘'excepcionalismo'’, não existe para a
DETESTÁVEL Marina Silva.
A
DETESTÁVEL Marina Silva, a “excepcional” metida a “ética” e metida a
“ecológica”, não existe sem a aura de bispa, de neo-beata que a envolve (por
mais que ela a mascare sob colarzinhos “étnicos” e discursos “éticos” e
“ecológicos”).
O
problema, aí, é que, sem o manto de neo-Beato Sebastião (Glauber Rocha vive!)
sob o qual se esconde a DETESTÁVEL bispa Marina Silva, só aparecerá, nela, o
abjeto autoproclamado excepcionalismo autista moralista, udenista, atrasista,
reacionário, golpista, metido a “ético” e a “ecológico” e autoapresentado como
perfeito-em-si.
Hoje,
8/10/2013, aqui no quiosque Reserva Ilegal, é dia para rever Deus e o Diabo na Terra do Sol, Glauber
Rocha, 1964]
[*] Noam
Chomsky, nasceu Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de
dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político estadunidense. É
professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT).
Seu nome está associado à criação
da gramática ge(ne)rativa transformacional. É também o autor de trabalhos
fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o
seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Seus trabalhos,
combinando uma abordagem matemática dos fenômenos da linguagem com uma crítica
do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceitualizada como uma
propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para a
formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências
humanas.
Além da sua
investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas
suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica da política externa dos
Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista
libertário, havendo quem o associe
ao anarcossindicalismo.
haha a primeira caricatura que fiz na vida, de 2010 me parece. (:
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