“Guerra civil não declarada” segue
firme, como herança da ditadura militar
Waldemar Rossi |
Escrito
por Waldemar
Rossi, metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de
São Paulo
Neste país democrático chamado
Brasil, pagamos um preço muito caro pelo que herdamos do militares assassinos,
que roubaram do povo o seu poder político. Não foram unicamente os crimes por
prisões arbitrárias, torturas, assassinatos e desaparecimentos praticados à
época (entre 1964 e 1985 – oficialmente). Na década de 60, a violência instituída
gerou um delegado facínora chamado Sérgio Paranhos Fleury. Sentindo-se
prestigiado pelo autoritarismo e pela certeza da impunidade, criou o famigerado
Esquadrão da Morte. Vangloriava-se dizendo que transformava bandidos em
“presuntos”, jogados em lugares ermos com o símbolo da
caveira.
Na época, São Paulo contava com
alguns juristas competentes, amantes da justiça e inimigos da corrupção. Entre
eles destacou-se o Procurador Dr. Hélio Bicudo que, a partir da denúncia do Pe.
Agostinho, formulou processo contra o delegado assassino, que se colocava acima
do bem e do mal, acima da lei, exercendo, ao mesmo tempo, o poder de policial,
de inquiridor, de juiz e de carrasco.
Por conta da denúncia, por uns tempos, Fleury ficou
“encostado” em delegacias periféricas (Vila Rica, por exemplo), sendo logo
depois lotado no DOPS paulista e .....
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