sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Herança da Ditadura Militar (MILICANALHAS)


“Guerra civil não declarada” segue firme, como herança da ditadura militar
Waldemar Rossi


Escrito por Waldemar Rossi, metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo




Neste país democrático chamado Brasil, pagamos um preço muito caro pelo que herdamos do militares assassinos, que roubaram do povo o seu poder político. Não foram unicamente os crimes por prisões arbitrárias, torturas, assassinatos e desaparecimentos praticados à época (entre 1964 e 1985 – oficialmente). Na década de 60, a violência instituída gerou um delegado facínora chamado Sérgio Paranhos Fleury. Sentindo-se prestigiado pelo autoritarismo e pela certeza da impunidade, criou o famigerado Esquadrão da Morte. Vangloriava-se dizendo que transformava bandidos em “presuntos”, jogados em lugares ermos com o símbolo da caveira.

Na época, São Paulo contava com alguns juristas competentes, amantes da justiça e inimigos da corrupção. Entre eles destacou-se o Procurador Dr. Hélio Bicudo que, a partir da denúncia do Pe. Agostinho, formulou processo contra o delegado assassino, que se colocava acima do bem e do mal, acima da lei, exercendo, ao mesmo tempo, o poder de policial, de inquiridor, de juiz e de carrasco.


Por conta da denúncia, por uns tempos, Fleury ficou “encostado” em delegacias periféricas (Vila Rica, por exemplo), sendo logo depois lotado no DOPS paulista e .....


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Enviado por Juntos Somos Fortes

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