Laerte
Braga
Laerte Braga |
Benjamin
Netanyahu, o primeiro-ministro do estado terrorista de Israel quer atacar o Irã
e mobiliza apoios para essa insânia. Dentro e fora do seu país. Nos EUA,
decisivo para as pretensões de Israel (mesmo hoje sob forte controle de grupos
sionistas), falcões como são chamados os partidários das várias guerras
inconsequentes que travam mundo afora tentam levar o governo Obama a apoiar essa
desvairada loucura.
Um
dos setores mais radicais do sionismo, o serviço secreto de Israel, o MOSSAD, se
coloca contra a guerra, considera-a uma aventura. Militares norte-americanos já
advertiram o governo que as consequências serão desastrosas em todos os sentidos
em médio e longo prazo. Político, econômico e militar.
Uma
ação contra o Irã pode trazer como reação a unidade entre sunitas e xiitas e
complicar a situação no Oriente Médio.
Nazi/sionistas
enfrentam dificuldades em Israel. As manifestações contra o governo de Netanyahu
e suas políticas terroristas crescem, tomam vulto e podem vir a se transformar
num problema político interno sério.
Obama
tem vinte milhões de indigentes nos EUA e não sabe como fazer para aplacar os
protestos do movimento OCCUPY WALL
STREET (mas a Polícia sabe, tem baixado o sarrafo). Não seria o caso de
ajuda humanitária da OTAN para evitar violações sistemáticas dos direitos
humanos?
Obama
também está às voltas com as colônias da Comunidade Europeia em estado
falimentar e tem pela frente a disputa eleitoral de 2012. Quer mais quatro anos
para fingir que é negro e tem práticas políticas diferentes das de seus
antecessores, por exemplo, George W. Bush.
Radicais
de extrema-direita, tanto em Israel como nos EUA, não consideram a questão
econômico/financeira como problema para uma guerra contra o Irã. É o contrário.
Entendem que é preciso liquidar de vez com qualquer perspectiva adversa no
Oriente Médio.
A
“Primavera Árabe” é encarada como risco para os interesses dos dois países –
Israel e EUA – e o único dado que levam em conta é o poder bélico que dispõem.
Na
avaliação desses insanos, destruir o Irã, liquidar com a Revolução Islâmica, vai
permitir que os ajustes econômicos se façam pelo terror e pelo medo, mesmo que a
China, e eventualmente a Rússia, possam se inquietar com a voracidade do
complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
E
antes que o mal cresça, a reação dos povos árabes, é necessário cortá-lo pela
raiz.
É
o modo de pensar dos malucos do IV Reich. Temem, entre outras coisas, que os
generais egípcios, subordinados a Washington, percam o controle da situação no
país e grupos islâmicos, em eleições livres, se transformem em governos.
Se
vão conseguir ou não é outra história. Via de regra têm alcançado seus objetivos
desde o primeiro mandato de George W. Bush.
As
forças armadas norte-americanas, os serviços de inteligência e os interesses
daquilo que o general Eisenhower chamava de “complexo industrial e militar” são
maiores que a propalada “democracia”, tanto nos EUA como em Israel. E estão
privatizados nos milagres do neoliberalismo. A isso se juntam interesses de
banqueiros, apavorados com a possibilidade de alguma mudança de maior porte da
ordem econômica mundial e essa vir a representar a perda de juros, extorsões,
etc..
O
fracasso militar no Afeganistão, ou as perdas no Iraque não pesam na balança de
qualquer raciocínio dessa gente, pelo simples fato que não raciocinam. Eles
grunhem, é bem diferente.
Um
holocausto nuclear, hipótese não descartada, já que o governo de Israel dispõe
de pelo menos cem ogivas de fusão e ameaça usá-las, também não assusta os
insanos de Washington e Tel Aviv.
As
cavernas sempre estarão prontas para acolhê-los. Os cidadãos de seus países, nem
de longe. São adereços no processo político da barbárie.
E
o resto do mundo então?
A
maneira de agir dos insanos cresce em ferocidade na exata proporção das
dificuldades econômicas e financeiras. Do ponto de vista militar o Irã é uma
incógnita, embora se saiba que sua capacidade de defesa seja maior que a de
outros países da região. A ideia de começar a guerra fomentando manifestações
contra o governo iraniano e a Revolução Islâmica a partir de mercenários
infiltrados, como fizeram na Líbia, pode se repetir.
O
maior risco segundo alguns observadores inclusive do próprio MOSSAD é o
nacionalismo árabe.
A
inconsequência dessa gente, o jeito banana de ser de Barack Obama, pode ser
visto em sua totalidade na decisão de cortar suas participações na UNESCO –
órgão das Nações Unidas voltado para a cultura e a educação – pelo simples
reconhecimento da Palestina como Estado independente e o direito de um assento
no organismo. Retaliação imediata e brutal do complexo terrorista.
A
superioridade militar desse complexo é indiscutível. O preço a ser pago esse
não. De qualquer forma a insânia é de tal ordem que não se importarão de
praticar ações militares de terra arrasada. Fizeram isso na Líbia.
Ou
massacram com o consentimento de governos locais, como o da Arábia Saudita, do
Iêmen, ou ainda na Europa, como o da Grécia, ou despejam robôs travestidos de
humanos e toneladas de bombas. Os falsos pretextos são os de sempre:
- Armas
químicas e biológicas que não existiam no Iraque.
- Violação
dos direitos humanos na Líbia.
- Plano
Colômbia para colonizar o país e instalar bases militares contra toda a América
do Sul.
- Golpe
militar (como em Honduras) para afastar riscos de governo hostil.
Todo
um arsenal de mentiras geralmente anunciadas pelo primeiro-ministro britânico,
“sparring” preferido de Washington e Tel Aviv.
Londres
é a pérola, o diamante, do império ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A. Tem um ar assim de
rainha Elizabeth II, cheira a formol e traz destruição em sua genética.
Um
dos generais norte-americanos que defendem o plano de Israel de destruir o Irã,
posto diante de uma pergunta sobre a reação dos chineses, respondeu assim – “e
daí, vão nos atacar?”.
Todo o poderio econômico da China, ou de quem
quer que seja, ou venha a ser, é impotente contra a insânia de generais,
políticos, banqueiros e grandes corporações empresariais montados em arsenais
nucleares capazes de destruir o planeta centenas de vezes.
A
lógica dos insanos é a destruição. Para figuras como Netanyahu pouco importa o
que pensa boa parte dos cidadãos de Israel, ou do resto do mundo, desde que o
poder terrorista possa ser mantido intacto. É ele que sustenta o poder econômico
e permite as políticas históricas de saques, barbárie crueldade contra povos
considerados inferiores.
Por
isso são insanos.
Não
há saída fora da luta nas ruas mesmo que o preço a ser pago seja alto. É uma
questão de sobrevivência da espécie que se pretende classificada como humana e
racional. E nem alternativas dentro do mundo chamado institucional em qualquer
lugar. Está ruindo e a despeito de um bramir aqui e outro ali sujeita-se ao
complexo terrorista.
Chegamos
ao ápice da evolução. Do processo civilizatório. A insânia com o comando do
leme.
Enviado por Laerte Braga via
Facebook (Union de los Pueblos de Nuestrra America)
Publicado originalmente no Diário
da Liberdade
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