Édito da Vila Vudu e corroborado pela redecastorphoto
O
e-jornal “Comunique-se” é o pior jornal do mundo. É e-jornal feito por
jornalistas brasileiros, para jornalistas brasileiros, sobre o jornalismo
brasileiro e de um ponto de vista que interessa só às empresas-imprensa do
“jornalismo” (só rindo!) brasileiro. Em outras palavras: em “Comunique-se”, os
piores jornalistas do mundo escrevem para eles mesmos, sobre assuntos que só
interessam aos piores jornalistas do mundo e de um ponto de vista que é o pior
do mundo, do ponto de vista democrático.
Só
isso aí já seria ruim o suficiente. Mas é ainda pior. “Comunique-se” nunca
manifesta, sequer, a opinião dos jornalistas brasileiros desempregados ou dos
jornalistas que, a seu modo, ainda tentam resistir dentro das empresas-imprensa
que desgraçam o Brasil. “Comunique-se” sempre manifesta a opinião dos
jornalistas brasileiros empregados nas empresas-imprensa no Brasil-2011. E esses
são os piores dentre os piores jornalistas do mundo.
É
assim, porque os jornalistas brasileiros empregados nas empresas-imprensa
brasileiras SOMAM, à pior formação acadêmica do mundo, a prática de
acanalhamento crescente que adquirem no dia a dia nas redações das
empresas-imprensa brasileiras, que são (todas elas!) as mais reacionárias do
mundo.
Hoje,
o e-jornal “Comunique-se”
publica a matéria aqui
colada para falicitar a leitura...
Ministério do
Trabalho “constrange jornalismo” por publicar perguntas de jornais, avalia
ANJ (Da
Redação)
Desde quarta-feira
(9), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulga, em seu blog oficial, a
íntegra das perguntas que são enviadas pelos veículos de comunicação, antes
mesmo delas serem publicadas pela imprensa. A decisão da pasta foi repudiada
pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), que avalia a atitude como ferramenta
para “constranger o livre exercício do jornalismo”.
Avessa à decisão do
ministério comandado por Carlos Lupi (PDT), a entidade, em nota assinada pelo
vice-presidente Francisco Mesquita Neto e enviada à imprensa na noite de
quinta-feira (10), afirma que o objetivo do MTE é tornar “público o conteúdo do
trabalho que é feito de forma individual e exclusiva pelos repórteres, em sua
permanente busca de produzir informação de qualidade e de interesse para os
cidadãos”.
Ainda a respeito da
revelação dos questionamentos feitos por empresas de mídia, a ANJ define a
decisão do Ministério do Trabalho e Emprego como “lamentável iniciativa”. A
entidade também avalia ser um erro divulgar as perguntas de reportagens que
ainda estão em processos de apuração e produção, não sendo publicadas pela
mídia. Entre os veículos de comunicação que foram ‘furados’ pela pasta comandada
pelo PDT estão os jornais O
Globo, Folha de São Paulo (sic) e O Estado de São Paulo (sic).
Opinião do
ministério
Segundo o blog do
próprio ministério, a publicação das perguntas feitas pela mídia tem o objetivo
de “levar maior transparência aos pedidos de informações”. A ideia, conforme
noticia o site oficial da pasta por meio de comunicado, foi do ministro Carlos
Lupi (PDT), que está sendo procurado pela imprensa para responder possíveis
irregularidades do órgão, que a revista Veja publicou na edição desta
semana.
Apesar de indicar
que a ideia de divulgar as perguntas que são recebidas seja um recurso de
transparência, o Ministério do Trabalho critica o trabalho realizado pelas
empresas de comunicação. No comunicado publicado na quarta, a pasta afirma que a
imprensa, por muitas vezes, sequer leva em consideração as respostas do
MTE.
Sem
resposta
Com o intuito de
saber o posicionamento do ministério em relação à nota emitida pela ANJ, a
reportagem do Comunique-se entrou em contato com a equipe de comunicação da
pasta, que solicitou que os questionamentos fossem feitos via e-mail. Até o
fechamento da matéria, o MTE não respondeu a redação e nem publicou as perguntas
- com as respostas - no blog.
Esse
postado de “Comunique-se” é manifestação exemplar do modo como agem e pensam as
empresas-imprensa que impingem aos consumidores de jornais, revistas e
televisão, no Brasil, o pior jornalismo do mundo, que elas vendem (e caro!) a
consumidores pagantes adimplentes, no Brasil, como se fosse bom jornalismo.
É
como se as empresas-imprensas brasileiras, representadas pela Associação
Nacional de Jornais (ANJ), associação dos patrões das empresas-imprensa
brasileiras, reclamassem aí por alguém estar oferecendo aos consumidores carne
de boa qualidade, ‘porque’, assim procedendo, alguém estaria ‘furando’ (?!) o
‘direito’ (?!) de as empresas-imprensa no Brasil continuarem a impingir carne
podre aos seus consumidores pagantes. (Pensando bem, é, isso sim,
engraçadíssimo!)
O
comunicado do Ministério do Trabalho sobre o mesmo assunto
diz:
Comunicado
A partir desta
quarta-feira, 9 de novembro, o MTE leva maior transparência aos pedidos de
informações de vários veículos de comunicação ao Ministério. Todas as demandas
encaminhadas à Assessoria de Comunicação Social, serão disponibilizadas no Blog do Trabalho , devidamente
respondidas.
Esta medida, uma
decisão do Ministro Carlos Lupi, tem o objetivo de levar mais transparência aos
questionamentos feitos pela Imprensa, e que muitas vezes, sequer levam em
considerações as respostas do MTE.
Assessoria de
Imprensa do TEM
Essa
é excelente decisão do Ministério do Trabalho e do ministro
Lupi!
A
Vila Vudu festeja, entusiasmada, a decisão do Ministério do Trabalho e do
ministro Lupi!
Notícias
também interessantes, leem-se em “Comentários”, logo abaixo do que publica hoje
o e-jornal “Comunique-se” (no endereço acima):
Alfredo Teixeira
Neto* [11/11/2011 -
20:32]
(Chefe -
Reportagem-TV GLOBO - SP)
Comunique-se, sério!
Passaralho ataca desde ontem na Folha de S.Paulo. Várias demissões e fim do
Folhateen. Pra vocês não vale sequer uma linha?
Pano
rápido. (Ouvem-se risos em toda a blogosfera não jornalística democrática
brasileira. E aplausos entusiasmados dos brasileiros democráticos, que tanto
precisam de melhor jornalismo, à iniciativa do Ministério do Trabalho. A
blogosfera não jornalística somos milhões de cidadãos brasileiros não
jornalistas que trabalhamos dia e noite pela Internet, trabalho voluntário e
coletivo, para CONSTRUIR informação democrática e de democratização que NENHUMA
empresa-imprensa produz no Brasil).
No blog do Ministério do Trabalho
Em
forma resumida, está acontecendo o seguinte:
Os
consumidores que pagam para receber informação que preste, JÁ DESCOBRIRAM que
não precisam continuar PAGANDO para ler opiniões da Folha de S.Paulo (que não
interessam a NINGUÉM, além de interessarem, é claro, à própria empresa-imprensa
que as produz). Por isso, os leitores-consumidores já se estão afastando da
Folha de S.Paulo.
Por
que, diabos, alguém se interessaria por continuar a pagar para conhecer a
opinião da Folha de S.Paulo (que, claro, todos já conhecemos há muuuuuuui to
tempo!), se todos nós podemos agora ler DE GRAÇA, a opinião do Ministério do
Trabalho (que, sim, nos interessa a todos, muito) e democraticamente divulgada a
todos os cidadãos?!
Deve-se,
é claro, lamentar que tantos profissionais jornalistas estejam perdendo seus
empregos na Folha de S.Paulo, dificuldade que os que já passaram por ela
conhecem e sabem bem avaliar.
Mas
é hora, sim, de também os profissionais jornalistas brasileiros começarem a VER
que o trabalho com carteira assinada em empresas-imprensa no Brasil equivale ao
trabalho com carteira assinada nas organizações criminosas do tráfico de drogas,
por exemplo. Que tipo de ‘estabilidade’ no emprego ou de ‘segurança’ pode
esperar alguém que se empregue em empresa-imprensa no Brasil, ou em empresa do
tráfico de drogas, ou do tráfico de armas? Se a empresa-imprensa criminosa
prospera, o Brasil vai mal, o jornalista vai mal, o futuro vai-se fechando.
Do
mesmo modo, é hora de os profissionais jornalistas brasileiros começarem a ver
que, se a empresa-imprensa no Brasil – o facinoroso grupo GAFE
(Globo-Abril-Folha-Estadão) – que no Brasil sempre foi, historicamente,
golpista, antidemocrático e criminoso – vai mal... é excelente sinal de que a
democracia brasileira está, sim, começando a virar o jogo contra as sinistras
forças 'midiáticas' que sempre operaram contra a democracia brasileira e contra
todos os brasileiros e, portanto, também contra os jornalistas brasileiros
democráticos.
Parabéns,
mais uma vez, à iniciativa do Ministério do Trabalho do governo Dilma.
Longa vida aos governos Lula-Dilma, no novo Brasil que
se vai, afinal, redemocratizando!
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