domingo, 13 de novembro de 2011

As empresas-imprensa no Brasil vão mal: O Brasil democrático vai cada vez melhor!


Édito da Vila Vudu e corroborado pela redecastorphoto

O e-jornal “Comunique-se” é o pior jornal do mundo. É e-jornal feito por jornalistas brasileiros, para jornalistas brasileiros, sobre o jornalismo brasileiro e de um ponto de vista que interessa só às empresas-imprensa do “jornalismo” (só rindo!) brasileiro. Em outras palavras: em “Comunique-se”, os piores jornalistas do mundo escrevem para eles mesmos, sobre assuntos que só interessam aos piores jornalistas do mundo e de um ponto de vista que é o pior do mundo, do ponto de vista democrático. 

Só isso aí já seria ruim o suficiente. Mas é ainda pior. “Comunique-se” nunca manifesta, sequer, a opinião dos jornalistas brasileiros desempregados ou dos jornalistas que, a seu modo, ainda tentam resistir dentro das empresas-imprensa que desgraçam o Brasil. “Comunique-se” sempre manifesta a opinião dos jornalistas brasileiros empregados nas empresas-imprensa no Brasil-2011. E esses são os piores dentre os piores jornalistas do mundo. 

É assim, porque os jornalistas brasileiros empregados nas empresas-imprensa brasileiras SOMAM, à pior formação acadêmica do mundo, a prática de acanalhamento crescente que adquirem no dia a dia nas redações das empresas-imprensa brasileiras, que são (todas elas!) as mais reacionárias do mundo. 

Hoje, o e-jornal “Comunique-se” publica a matéria aqui colada para falicitar a leitura...

Ministério do Trabalho “constrange jornalismo” por publicar perguntas de jornais, avalia ANJ (Da Redação)

Desde quarta-feira (9), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulga, em seu blog oficial, a íntegra das perguntas que são enviadas pelos veículos de comunicação, antes mesmo delas serem publicadas pela imprensa. A decisão da pasta foi repudiada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), que avalia a atitude como ferramenta para “constranger o livre exercício do jornalismo”.

Avessa à decisão do ministério comandado por Carlos Lupi (PDT), a entidade, em nota assinada pelo vice-presidente Francisco Mesquita Neto e enviada à imprensa na noite de quinta-feira (10), afirma que o objetivo do MTE é tornar “público o conteúdo do trabalho que é feito de forma individual e exclusiva pelos repórteres, em sua permanente busca de produzir informação de qualidade e de interesse para os cidadãos”.

Ainda a respeito da revelação dos questionamentos feitos por empresas de mídia, a ANJ define a decisão do Ministério do Trabalho e Emprego como “lamentável iniciativa”. A entidade também avalia ser um erro divulgar as perguntas de reportagens que ainda estão em processos de apuração e produção, não sendo publicadas pela mídia. Entre os veículos de comunicação que foram ‘furados’ pela pasta comandada pelo PDT estão os jornais O Globo, Folha de São Paulo (sic) e O Estado de São Paulo (sic). 

Opinião do ministério

Segundo o blog do próprio ministério, a publicação das perguntas feitas pela mídia tem o objetivo de “levar maior transparência aos pedidos de informações”. A ideia, conforme noticia o site oficial da pasta por meio de comunicado, foi do ministro Carlos Lupi (PDT), que está sendo procurado pela imprensa para responder possíveis irregularidades do órgão, que a revista Veja publicou na edição desta semana.

Apesar de indicar que a ideia de divulgar as perguntas que são recebidas seja um recurso de transparência, o Ministério do Trabalho critica o trabalho realizado pelas empresas de comunicação. No comunicado publicado na quarta, a pasta afirma que a imprensa, por muitas vezes, sequer leva em consideração as respostas do MTE. 

Sem resposta

Com o intuito de saber o posicionamento do ministério em relação à nota emitida pela ANJ, a reportagem do Comunique-se entrou em contato com a equipe de comunicação da pasta, que solicitou que os questionamentos fossem feitos via e-mail. Até o fechamento da matéria, o MTE não respondeu a redação e nem publicou as perguntas - com as respostas - no blog.

Esse postado de “Comunique-se” é manifestação exemplar do modo como agem e pensam as empresas-imprensa que impingem aos consumidores de jornais, revistas e televisão, no Brasil, o pior jornalismo do mundo, que elas vendem (e caro!) a consumidores pagantes adimplentes, no Brasil, como se fosse bom jornalismo. 

É como se as empresas-imprensas brasileiras, representadas pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), associação dos patrões das empresas-imprensa brasileiras, reclamassem aí por alguém estar oferecendo aos consumidores carne de boa qualidade, ‘porque’, assim procedendo, alguém estaria ‘furando’ (?!) o ‘direito’ (?!) de as empresas-imprensa no Brasil continuarem a impingir carne podre aos seus consumidores pagantes. (Pensando bem, é, isso sim, engraçadíssimo!)

O comunicado do Ministério do Trabalho sobre o mesmo assunto diz:

Comunicado

A partir desta quarta-feira, 9 de novembro, o MTE leva maior transparência aos pedidos de informações de vários veículos de comunicação ao Ministério. Todas as demandas encaminhadas à Assessoria de Comunicação Social, serão disponibilizadas no Blog do Trabalho , devidamente respondidas.

Esta medida, uma decisão do Ministro Carlos Lupi, tem o objetivo de levar mais transparência aos questionamentos feitos pela Imprensa, e que muitas vezes, sequer levam em considerações as respostas do MTE.

Assessoria de Imprensa do TEM

Essa é excelente decisão do Ministério do Trabalho e do ministro Lupi! 
A Vila Vudu festeja, entusiasmada, a decisão do Ministério do Trabalho e do ministro Lupi!

Notícias também interessantes, leem-se em “Comentários”, logo abaixo do que publica hoje o e-jornal “Comunique-se” (no endereço acima):

Alfredo Teixeira Neto* [11/11/2011 - 20:32] 
(Chefe - Reportagem-TV GLOBO - SP) 

Comunique-se, sério! Passaralho ataca desde ontem na Folha de S.Paulo. Várias demissões e fim do Folhateen. Pra vocês não vale sequer uma linha?  

Pano rápido. (Ouvem-se risos em toda a blogosfera não jornalística democrática brasileira. E aplausos entusiasmados dos brasileiros democráticos, que tanto precisam de melhor jornalismo, à iniciativa do Ministério do Trabalho. A blogosfera não jornalística somos milhões de cidadãos brasileiros não jornalistas que trabalhamos dia e noite pela Internet, trabalho voluntário e coletivo, para CONSTRUIR informação democrática e de democratização que NENHUMA empresa-imprensa produz no Brasil).
 
No blog do Ministério do Trabalho
, todos podemos ler, agora, por exemplo, as perguntas que a Folha de S.Paulo enviou ao Ministério do Trabalho e as respostas do Ministério do Trabalho, ANTES de que as explicações do Ministério do Trabalho tivessem sido MASSACRADAS pelo ‘jornalismo’ (só rindo) dos ‘jornalistas’ (só rindo) da Folha de S.Paulo (só rindo, mesmo!). 

Em forma resumida, está acontecendo o seguinte: 

Os consumidores que pagam para receber informação que preste, JÁ DESCOBRIRAM que não precisam continuar PAGANDO para ler opiniões da Folha de S.Paulo (que não interessam a NINGUÉM, além de interessarem, é claro, à própria empresa-imprensa que as produz). Por isso, os leitores-consumidores já se estão afastando da Folha de S.Paulo. 

Por que, diabos, alguém se interessaria por continuar a pagar para conhecer a opinião da Folha de S.Paulo (que, claro, todos já conhecemos há muuuuuuuito tempo!), se todos nós podemos agora ler DE GRAÇA, a opinião do Ministério do Trabalho (que, sim, nos interessa a todos, muito) e democraticamente divulgada a todos os cidadãos?!

Deve-se, é claro, lamentar que tantos profissionais jornalistas estejam perdendo seus empregos na Folha de S.Paulo, dificuldade que os que já passaram por ela conhecem e sabem bem avaliar. 

Mas é hora, sim, de também os profissionais jornalistas brasileiros começarem a VER que o trabalho com carteira assinada em empresas-imprensa no Brasil equivale ao trabalho com carteira assinada nas organizações criminosas do tráfico de drogas, por exemplo. Que tipo de ‘estabilidade’ no emprego ou de ‘segurança’ pode esperar alguém que se empregue em empresa-imprensa no Brasil, ou em empresa do tráfico de drogas, ou do tráfico de armas? Se a empresa-imprensa criminosa prospera, o Brasil vai mal, o jornalista vai mal, o futuro vai-se fechando. 

Do mesmo modo, é hora de os profissionais jornalistas brasileiros começarem a ver que, se a empresa-imprensa no Brasil – o facinoroso grupo GAFE (Globo-Abril-Folha-Estadão) – que no Brasil sempre foi, historicamente, golpista, antidemocrático e criminoso – vai mal... é excelente sinal de que a democracia brasileira está, sim, começando a virar o jogo contra as sinistras forças 'midiáticas' que sempre operaram contra a democracia brasileira e contra todos os brasileiros e, portanto, também contra os jornalistas brasileiros democráticos.

Parabéns, mais uma vez, à iniciativa do Ministério do Trabalho do governo Dilma. 

Longa vida aos governos Lula-Dilma, no novo Brasil que se vai, afinal, redemocratizando!

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