Não pode pagar, não vai
pagar
O “não” em alto e bom som da
Islândia
Pela segunda vez, o povo da
Islândia votou por não pagar as dívidas internacionais causadas pelos bancos, e
banqueiros, pelas quais toda a ilha está sendo responsabilizada. Com a presente
turbulência nas capitais europeias, poderia ser este o caminho a seguir pelas
outras economias?
Tradução: Pedro Germano
Leal**
A pequena ilha da Islândia tem
lições para dar ao mundo. Ela realizou um referendo em abril para decidir, mais
ou menos, se as pessoas comuns deveriam pagar pela folia dos banqueiros (e por
extensão, se os governos podem controlar o setor corporativo, já que suas
finanças dependem dele). Sessenta por cento da população rejeitou um acordo
negociado entre a Islândia, a Holanda e o Reino Unido para pagar de volta aos
governos britânico e holandês o dinheiro que gastaram para compensar
correntistas do banco Icesave, que faliu. Houve menos resistência do que no
primeiro referendo, na primavera passada [N.T. no Brasil, outono], quando 93%
votou não.
O referendo foi significativo, uma
vez que os governos europeus, pressionados por especuladores, o FMI e a Comissão
Europeia, estão impondo políticas de austeridade, as quais não foram votadas por
seus cidadãos. Mesmo os devotos da desregulamentação... continue
lendo...
Enviado por Beatrice
Extraído do Viomundo
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