Raul
Longo
Que
não seja mais
um ano
de tudo de novo
do mesmo velho
Homem.
Que
esse Homem
solitário e mesquinho,
voltado a si mesmo,
se faça farto e
pleno
e não abandone
ninguém
no
caminho,
a esmo.
Que seja o ano do
Homem Sol,
alimento.
Que não seja o ano
de tudo de novo.
Do mesmo
preconceito,
da mesma
prepotência.
Um ano sem a sempre
ausência
que envergonha a
espécie
a cada lamento de
criança
com fome.
A cada
mulher
à qual não se
respeita
nem o
nome
nem a
essência.
Para que não seja
apenas mais um
velho
ano novo.
Que seja, enfim e de
fato,
o ano do Homem Novo
e do enquanto
da noite de
hoje,
desponte o
encanto
do Sol
da eternidade do
amanhã.
Feliz
Homem Novo!
Ficou ótima essa estética, Castor, porque deu ênfase aos versos. Criativa e elegante.
ResponderExcluirRealmente, esse poema do Raul é lindíssimo!
FELIZ HOMEM NOVO!!!
Abraços,
Leila