Publicado
em 18/12/2011por *Mário Augusto Jakobskind
E 2011 está chegando
ao fim com uma bomba política nas livrarias. A
Privataria tucana, muito bem escrita e documentada pelo jornalista
Amaury Ribeiro Júnior. Ele provocou um fato político que deixou o PSDB em
polvorosa. Ficou evidente que a patota de FHC/Serra não esperava. O trabalho
apresenta documentos que comprovam falcatruas ocorridas no governo de Fernando
Henrique Cardoso e com Serra na cabeça.
A mídia de mercado,
pelo menos até agora, não se manifestou. Há informações que o tema está pautado
por jornais de outros países. Geralmente quando isso acontece o tema acaba indo
para as páginas dos jornalões daqui.
O líder do PSDB,
senador Álvaro Dias, que diariamente denuncia supostos casos de corrupção no
atual governo de Dilma Rousseff tentou minimizar as acusações de Amaury dizendo
simplesmente que se trata de “café requentado”. Isso não é resposta. FHC, em
cujo governo ocorreu a tal privataria, solidarizou-se com José
Serra.
O deputado Protogenes
Queiroz, PC do B-SP, especialista em investigar fraudes quando era delegado da
Polícia Federal, não perdeu tempo e já recolheu quase o número de assinaturas
necessárias para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada
a investigar as denúncias. Fez bem o parlamentar, porque o tema não pode passar
despercebido e respondido da forma que fez o senador Álvaro Dias ou com notinhas
de Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves e outros menos votados.
Amaury Ribeiro Júnior,
que em poucos dias vendeu mais de 30 mil exemplares, pesquisou todas as
denúncias durante muitos anos até editar a Privataria
tucana, que poderia ser conhecida também comoPirataria
tucana. Trechos do trabalho aparecem em blogs na
internet...
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lendo em: Direto
da Redação.
*Mário
Augusto Jakobskind
écorrespondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do
Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da
Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor,
entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes -
Fantástico/IBOPE
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