11/6/2014, [*] Paul Mutter, The Arabist
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Com o governo
de Bagdá enfrentando essa semana a perda humilhante de Mosul para terroristas,
o que se vê é que o grupo Estado Islâmico do Iraque e Levante [orig. Islamic
State of Iraque and the Levant (ISIS)] começa a dar-se bem, onde a al-Qaeda
fracassou no Iraque.
Veículos e jihadistas da ISIS já estacionados nos arredores de Mosul (9/6/2014) |
Durante a
2ª Guerra do Golfo, analistas disseram que a al
Qaeda deixaria o Afeganistão, se
pudesse trocá-lo por base segura no Iraque. Bem pensado, mas pensamento talvez
prematuro: entre 2007 e 2010, os iraquianos rejeitaram amplamente aquele
destino para o país deles e aplicaram golpe no plexo dos jihadistas sunitas
estrangeiros que entraram no país. Mas, então, começou a guerra na Síria.
Jihadistas não sírios entraram na Síria em grandes números – e muitos dos
sunitas dentre eles vinham do vizinho Iraque, para lutar em solidariedade.
O mais
significativo desses “novos” grupos foi o Estado Islâmico do Iraque e Levante
[orig. Islamic State of Iraque and the Levant (ISIS)], o qual ao longo
do ano passado passara tanto tempo combatendo outros grupos rebeldes quanto
combatendo contra o Exército da República Árabe Síria. O ISIS foi grupo
submetido ao comando central da al-Qaeda, mas, na sequência, separou-se e
seguiu trilha própria. Embora seja cada dia mais um conglomerado multinacional,
depois de ter absorvido muitos dos milicianos estrangeiros alistados na Frente
al-Nusra, hoje só tem um único
objetivo estratégico: reunir sob seu comando todos os sunitas que vivem na
“Síria Expandida”.
“Muitos
[terroristas do ISIS] vieram do Afeganistão e Iraque”, diz o ativista
sírio Abu
Ibrahim Ar-Raqqawi, que descreve o mando do grupo no norte
da Síria como esforço para construir um estado, “limpá-lo” (primeiro, de forças
que se opõem a Assad) e, na sequência, passar a combater a valer também contra
o próprio Assad. “Nossos combatentes sírios são fazendeiros e operários da
construção civil, não têm qualquer experiência”.
Militantes
da ISIS desfilam em Mosul em 11/6/2014:
A verdade é
que os terroristas do ISIS conseguiram sucesso onde Abu Musab al-Zarqawi
fracassara. Assim, assentaram os pilares de um emirado no coração do território
sunita, que tem fronteiras com Turquia, Iraque, Síria e as montanhas do
Cáucaso. ISIS não é al-Qaeda. E porque há diferenças nas prioridades, ISIS
fez o que al-Qaeda não conseguiu fazer: garantir, como tuitou Aymenn Al-Tamim,
“território contíguo, uma série de fortalezas-bases interconectadas e provisão
de serviços”. Para as próximas semanas, estão preparadas, para o norte do
Iraque, ações mais complexas que tirar dinheiro de ricos mercadores e distribuir
balinhas às crianças..
Há apenas poucos
dias, os terroristas do grupo ISIS avançaram,
de suas fortalezas e bases no Governorato de Nineveh, cujo controle obtiveram
ao longo dos últimos meses, para tomar a cidade de Mosul. Atacaram também
várias outras cidades no norte do Iraque, e romperam o cerco que forças
federais no Iraque montaram contra eles e seus aliados no Governorato de Al-Anbar
nessa primavera. Mosul já vivia em estado de sítio, com o governo tendo de
recorrer a uma ponte aérea, por causa do risco que as emboscadas do ISIS
geravam para o trânsito por rodovias.
Frente al-Nusra bombeia petróleo cru de um poço do Iraque |
Já há mais
de um ano, o grupo segue uma campanha estratégica batizada “Colheita de
Soldados” [orig. Soldier’s Harvest [1]]: o objetivo é retomar os territórios
que jihadistas alinhados à al-Qaeda perderam nos anos finais da ocupação
norte-americana, por
aterrorizarem as autoridades locais para que deixassem a
luta (e os terroristas do ISIS preencheriam o vácuo resultante da retirada
das forças locais). “Começou em áreas rurais do Iraque, como nas regiões
desérticas de Anbar e das montanhas Hamrin que se estendem por Diyala e
Salahaddin [Saladin]” – escreveu Joel Wing, observador do Iraque – “e agora o ISIS
está avançando para áreas urbanas”.
A outra
campanha – “Quebrando muros” [orig. Breaking
the Walls], assim denominada porque envolvia libertar militantes sunitas
das prisões do primeiro-ministro Nouri al-Maliki – também evolui bem em Mosul,
com mais de 1.000 prisioneiros libertados essa semana, depois que os soldados
que faziam a guarda das prisões terem debandado. Com Mosul já tomada – os
bancos e arsenais militares foram esvaziados pelos jihadistas, para
redistribuição entre as forças do ISIS no Iraque e na Síria do que foi saqueado – e com dezenas de
milhares engarrafando as saídas da região, o ISIS
está simultaneamente atacando no vizinho Governorado de Saladin e se encaminha
para ainda mais ao sul, na direção da capital. Não houve ainda nenhuma resposta
armada do governo à crise em Nineveh, província que também é lar de muitos
assírios e outras minorias cristãs remanescentes do Iraque. Na Síria, ISIS
fechou igrejas e criou escolas religiosas (Da’wah) para jovens: já houve
acusações de sequestros e execuções.
A desilusão
com a agenda sectária de Maliki, seu apego ao poder, e a recusa a pôr fim aos
abusos das forças federais, somados à situação econômica que se deteriora na
área, com o grupo ISIS e outras milícias a ele aliadas saquearam
completamente a segunda maior cidade do Iraque: o Iraque, afinal de contas, é o
maior tesouro para várias milícias islamistas que combatem na Síria, graças ao
contrabando, às organizações islamistas de caridade e os velhos e bem
conhecidos extorsão, roubo, exigência de resgates. A imprensa-empresa
local noticiou que,
confiando menos no Exército Iraquiano que em proteção comprada, os ricos de
Mosul preferem pagar ao ISIS para que não ataquem, a pagar aos serviços
de segurança para que defendam. Infelizmente para eles, a organização ISIS
de Mosul não era a 'Ndrangheta italiana. O governador local, Adheel al-Nujaifi,
não reconheceu esses detalhes desagradáveis em suas declarações depois da
derrota, contra as forças de segurança. Mas os resultados daquela troca foram
deserção em massa e retirada: as estradas nos arredores da cidade estão
cobertas de uniformes descartados do exército e da polícia.
Grupos armados patrulham os arredores de Ramad--Fallujah desde janeiro 2014 |
A área de
Mosul é lar da peshmerga [guerrilha curda] que agora se prepara para dar combate ao ISIS
onde as forças de segurança nada fizeram. Apesar de o grupo ISIS ter
anunciado que não têm qualquer problema com os curdos, há notícias de
confrontos, e a estrada para Kirkuk está sob controle do ISIS. Os curdos
não combatem em defesa de Maliki, mas por sua própria região autônoma.
Militarmente, o governo federal só pode realmente confiar em brigadas de
Operações Especiais treinadas nos EUA – que conseguiram que o ISIS se
retirasse da cidade de Samarra, cidade natal de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do ISIS,
com pesadas
perdas – força aérea e meia dúzia de divisões de
exército regulares.
Mas nenhuma
dessas unidades bem treinadas e politicamente confiáveis estavam disponíveis em
Mosul essa semana, e grande porção dos militares iraquianos estão forçados a
permanecer[13] em Al Anbar, numa campanha de
revide contra milícias antigoverno que tomaram as principais cidades no início
de 2014. O exército regular enfrenta
carências de todos os tipos, e a polícia nacional não
está dando conta de repetidos ataques contra seus postos.
A cidade
realmente caiu em um dia: os principais prédios governamentais, as barragens do
norte, que fornecem energia e água para a área central do Iraque, o aeroporto,
os campos de petróleo – tudo isso está agora em mãos dos militantes do ISIS.
Ver o que
está sendo perdido – e ver militantes do ISIS desfilar em torno dos
[blindados] Humvees que capturaram – deve ser especialmente difícil para
os militares dos EUA: quando Mosul foi ocupada, há uma década, pela 101ª
Divisão Aerotransportada dos EUA, a ocupação foi saudada como exceção à regra
de anarquia que se via no resto do país. Mosul chegou a ser um “modelo” para a
Avançada e para o “Despertar” que veio imediatamente depois do pior surto de
violência interna no Iraque, durante a Ocupação Norte-americana (2003-2011),
especialmente em Fallujah, no sudoeste.
Quanto à
própria Fallujah – cenário de duas batalhas sangrentas depois de 2005 – já não
é controlada por Bagdá há alguns meses. Não que algum dia tenha sido
integralmente controlada pelo governo federal ou pelas forças dos EUA durante a
Avançada. Embora o ISIS esteja presente em Fallujah, a perda da cidade
deve-se mais a efeitos da política norte-americana do “Despertar”, que chegou à
região já bem depois de ultrapassada sua ‘data de validade’.
O movimento
árabe sunita tribal “Filhos do Iraque” poderia ter sido momento importante na
construção de algum estado no Iraque. Mas acabou desgastado e comprometido pela
inabilidade do governo de Maliki, incapaz de reconhecer e aceitar a
legitimidade do movimento. Antes da formação do “Filhos”, os ataques
incessantes por milicianos xiitas e terroristas, contra comunidades sunitas,
induziam muitos sunitas a não confiar nas novas autoridades. Como Phil
Williams escreveu em 2009, “a
própria força criada para protegê-los [para proteger os sunitas], a polícia
nacional iraquiana, vivia a atacá-los e promovia matanças sectárias, extorsões,
assaltos, roubos e sequestros”.
Sectarismo xiita-sunita promove ampla destruição por todo o Iraque |
Em reação a
tudo isso, e às depredações promovidas pela al-Qaeda, os sunitas iraquianos
começaram a organizar-se em ligas de autodefesa e pediram ajuda aos EUA
(principalmente apoio aéreo e ajuda em dinheiro que os oficiais iraquianos ou
não tinham ou saqueavam para obter). Com o tempo, essas milícias converteram-se
na nuvem de jihadistas conhecida como “al-Qaeda no Iraque”, sempre comandados
por estrangeiros, que mostraram completa inabilidade para governar as áreas
sunitas que ocupavam.
À altura de
2011, quando os EUA deixaram o Iraque, a maioria dos iraquianos já apoiavam
essa coalizão (que recebia forte “indução” dos norte-americanos); muitos
líderes tribais haviam posto seus homens nas barricadas para impedir o avanço
dos xiitas, em vez de ordenar que bombardeassem os pontos de controle ao longo
das barricadas.
Quando
líderes sunitas foram a Bagdá, de chapéu na mão, para receber as bênçãos
oficiais para suas milícias durante a Avançada, o governo Maliki relutou muito
antes de aceitá-los; e, na sequência, não implantou as medidas que haviam sido
acordadas com os sunitas. Isso, porque os líderes xiitas temiam armar grupos
que, apenas semanas antes, estavam lutando no campo antigoverno – detalhe
importantíssimo que os EUA parecem não ter percebido, quando saíam do Iraque.
Essa vacilação do governo de Maliki, por sua vez, convenceu alguns dos membros
dos Filhos do Iraque de que melhor para eles seria conservar as próprias armas
e rejeitar vagas promessas do governo de que lhes daria reconhecimento
e salários. Depois das contestadas eleições de 2010
que repuseram Maliki
no poder – e, vale lembrar, antes mesmo de os EUA
deixarem o Iraque – Al Anbar viu-se andando de volta para o
ponto onde estava antes do começo do “Despertar”.
Mas o
agente catalisador da (terceira?!) Batalha de Fallujah, em janeiro de 2014, não
foi qualquer”‘respingamento” de violência vindo da Síria, mas um desastroso
terrível ataque,
por forças federais, contra um
acampamento de protesto de sunitas.
Os dois
acampamentos, de tipo “acampadas” de protesto da Primavera Árabe, montados em
Fallujah e em Ramadi, cidade próxima, foram atacados com violência; e clérigos
sunitas passaram a pregar revolta
aberta contra Bagdá, para
defender os acampados. O grupo ISIS aproveitou-se do caos para
organizar-se e implantar-se na cidade, embora a revolta inicial – e as pessoas
das barricadas, com quem o governo e xeiques locais tentavam dialogar – tenha
sido desencadeada por milícias
locais fartas de serem usadas como avalistas formais de uma paz
instável.
O
vice-primeiro ministro de Maliki, Saleh al-Mutlaq, culpou
o governo federal; para ele, uma
típica resposta violenta de Bagdá a um assassinato no interior do país – e que
nada tinha a ver com as manifestações de rua – pôs fim à paz que, até ali, os
“Filhos do Iraque” estavam conseguindo manter.
É verdade
que os descontentamentos contra o governo, entre os sunitas, são
bem reais e em grande número: discriminação
nos empregos, perseguição de ativistas, violações de direitos humanos pela
polícia, cortes de benefícios, que castigam os sunitas pela colaboração em
ditaduras passadas. Bem antes do atual levante, “os sunitas já
haviam perdido a fé no processo político; e os jihadistas,
outra vez, encontraram condições para se infiltrar entre eles”. Daí que “todas
as facções políticas iraquianas que compõem
o quadro tenham continuado a engajar-se na luta,
porque sempre haverá um ou outro esquadrão da morte a enfrentar, se alguém
tentar respeitar as regras constitucionais que o próprio governo Maliki
desrespeita” – como
escreve James Fromson, do Middle East Institute.
Terroristas da ISIS desfilam por Mosul nos veículos tomados do Governo do Iraque |
O grupo ISIS
e o governo federal concordam implicitamente num item: há uma nação iraquiana,
mas o estado que há para governá-la é muito fraco; e representantes de
diferentes facções continuarão a tentar capturá-lo, cada um para si. Essa
desconfiança – não a guerra na Síria – foi que acabou por levar ao colapso os
precários arranjos de partilha do poder do “Despertar” negociado entre
autoridades locais (predominantemente sunitas) e autoridades da província. Os
sunitas também estão enfurecidos por causa da aliança
de Maliki com o Irã, a qual, em termos práticos, permite que o exército
do Irã envie soldados, material e dinheiro para o Líbano e para a Síria para
apoiar Assad.
A liderança
xiita do Iraque, por outro lado, em geral aceitou esses ataques contra líderes
sunitas, porque conhecem a retórica virulenta contra eles, de políticos sunitas
ou de personalidades midiáticas (principalmente da rede Al-Jazeera em árabe,
agora já banida
do Iraque), retórica que evocava as piores ameaças de
destruição que faziam Saddam Hussein e al-Zarqawi.
Os xiitas
veem a associação deles com o Irã como necessária para fazer frente à
influência saudita e do Golfo entre os insurgentes sunitas.
Mesmo
assim, políticos sunitas, como o governador de Mosul – diz Kirk. H. Sowell da
consultoria Uticensis Risk – têm sido
“frouxos”; Sowell observa que ele e o comando do exército em Mosul gastou mais combatendo
entre eles mesmos, que
combatendo contra o ISIS ou contra qualquer outro grupo antigoverno,
como o Jamaat Ansar al-Islam (anti-ISIS) ou o General Military Council and Naqshbandi Army (pro-ISIS). As
provocações e lutas internas, e os atentados com carros-bomba e tiroteios
praticados por terroristas antigoverno, foram consideradas causa suficiente
para não dar ouvidos às queixas dos sunitas contra a violência xiita.
Assim, em
Fallujah, os terroristas do ISIS conseguiram implantar uma esfera de
influência – mas influência que tiveram de partilhar com grupos locais,
inclusive vários que não se interessam pelos objetivos estratégicos do ISIS
para todo o Levante e só querem mais autonomia local.
Em Mosul,
parece que o ISIS tem todo o palco mais à sua disposição – resultado de
eficiente trabalho de construção de bases ao longo dos meses anteriores. Al-Tamimi
observa que no norte o ISIS dominou o
esforço militar (o seu número de baixas parece confirmar isso) e obteve mais
território e mais materiais, diferente do que se viu em Fallujah. Assim sendo,
o ISIS considerará acordos de partilha de poder em Mosul nos quais agora
só prometerá unidade; mas, adiante, se entrincheirará, à custa dos seus ditos
“amigos”, muitos dos quais – como o Exército Sírio Livre – percebem tarde demais
por que as portas dos arsenais são repentinamente trancadas e protegidas contra
eles, como acontece agora.
As
Ar-Raqqaqi observa, em comentário que dá calafrios, a partir de sua experiência
com eles na Síria: “o ISIS abriu seu próprio espaço, desmantelando os
rebeldes que havia lá, grupo a grupo”. Esse será o objetivo imediato do ISIS,
como
foi em Fallujah, mesmo antes de eles terminarem de
faxinar os restos dos serviços de segurança no norte.
Nota dos tradutores
[1] Ver: 25/11/2013, “The
Rebirth Of Al Qaeda In Iraq, An Interview With Jessica Lewis Of The Institute
For The Study Of War”. Sobre a
campanha original ver: 9/10/2013, Jessica Lewis em: AQI’s
“Soldier Harvest” Campaign.
A campanha Soldiers’ Harvest refere-se à intimidação e deslocamento das Forças de Segurança do Iraque,
especialmente mediante a destruição das residências dos soldados.
_____________________
[*] Paul Mutter é jornalista e blogueiro. Atualmente presta serviços
no Oriente Médio. É especialista em política externa. Escreve principalmente
sobre as relações exteriores dos Estados Unidos, Israel e de países da região
do Golfo Pérsico; formado no Instituto Arthur L. Carter da NY University. Contribui para as
seguintes publicações para a PBS
Tehran Bureau, The Arabist, Mondoweiss, Truthout, Salon e Foreign
Policy in Focus.
O comentário de hoje do Obama é ridículo e fica na altura de sua estatura moral e política:
ResponderExcluir¨Não vamos ser arrastados para lá novamente¨. (Iraque) -
Nunca foram arrastados para o Iraque,nem para Líbia, Afeganistão e tantos outros.
Foram para matar, pilhar, roubar as riquezas dos países invadidos, e seus habitantes serem chamados de terroristas, isso sim. Joguete nas mãos de
interesses maiores, tal como Bush pai e filho. Idiotas perfeitos para desempenharem esse papel que o mundo aos poucos começa a conhecer.
Considerando os boatos circulando em varios blogs ja quase um mes, que os EUA estaria treinando um exercito de mercenarios (desenas de milhares de soldados) na Jordania e Quatar a fim de retomar a campanha militar contra Assad, que um ataque militar contra Siria envolvendo esses mercenarios fundamentalistas e tropas da OTAN e mesmo iminente, estou pensando que esse ataque militar Sunista no Iraque esta sendo coordenado pelos EUA, visando criar pretexto para recomecar a guerra contra Siria, agora com o pretexto de combater esses fundamentalistas. O governo do Iraque ainda que posto no poder pelo poderio belico dos EUA, e Shia, e obviamente pro-Iran. Existe o plano de construir o gazduto ligando Iram, Iraque e Siria, para transportar o chamado Gaz Shia para Europa. A Gaspron, russa, e a principal corporacao petrolifera envolvida. Esse gaz nao vai envolver dolares. Eu nao acredito em coincidencias e nao acredito no que politicos falam para midia. Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos.
ResponderExcluirConsiderando os boatos circulando em varios blogs ja quase um mes, que os EUA estaria treinando um exercito de mercenarios (desenas de milhares de soldados) na Jordania e Quatar a fim de retomar a campanha militar contra Assad, que um ataque militar contra Siria envolvendo esses mercenarios fundamentalistas e tropas da OTAN e mesmo iminente, estou pensando que esse ataque militar Sunista no Iraque esta sendo coordenado pelos EUA, visando criar pretexto para recomecar a guerra contra Siria, agora com o pretexto de combater esses fundamentalistas. O governo do Iraque ainda que posto no poder pelo poderio belico dos EUA, e Shia, e obviamente pro-Iran. Existe o plano de construir o gazduto ligando Iram, Iraque e Siria, para transportar o chamado Gaz Shia para Europa. A Gaspron, russa, e a principal corporacao petrolifera envolvida. Esse gaz nao vai envolver dolares. Eu nao acredito em coincidencias e nao acredito no que politicos falam para midia. Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos.
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