segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Putin e a China: na cova do dragão

9/10/2011, *M K Bhadrakumar, Asia Times Online
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu 

Vladimir Putin
Quinze dias antes de anunciar a candidatura à presidência da Rússia em 2012, o primeiro-ministro Vladimir Putin visitará Pequim. O Kremlin tem em alta conta o simbolismo político, e os líderes chineses nunca se preocuparam com esconder o caloroso afeto que sentem por Putin. As conversações em Pequim, dias 11-12 de outubro atrairão imensa atenção de todo o mundo. 

A cooperação no campo da energia, que é vetor importante da parceria estratégica sino-russa estará, inevitavelmente, no ponto focal da visita. Mas o raro “duplo veto” contra sanções à Síria, no Conselho de Segurança da ONU, essa semana, significa que a parceria sino-russa está assumindo novo tempero. Os dois países jamais antes partilharam preocupação tão semelhante quanto ao Oriente Médio nem jamais mostraram desejo comum de preservar os respectivos interesses na região. 

Putin viaja à China, num pano de fundo muito mais amplo das relações entre Rússia e o ocidente, sobretudo com os EUA. Não se trata apenas de o movimento de ‘desligar e reiniciar’ [orig. reset] as relações EUA-Rússia estar empacado; as coisas estão andando para trás, como se o relógio tivesse voltado a um ponto anterior ao início da era Barack Obama. 

Do outro lado da mesa, o governo Obama está ressuscitando antigos contenciosos – principalmente os mísseis de defesa, as rivalidades no Cáspio, uma estratégia de “grande Ásia Central”, etc. Essas questões têm impacto sobre os principais interesses da China, e a questão principal é em que medida Moscou e Pequim considerarão útil ou interessante coordenar as respectivas posições. 

Maiores expectativas 

Professor Igor Tomberg
Mas a cooperação no campo da energia é item n. 1 da agenda de Putin e, de fato, é o lubrificante que pode acelerar a complexa parceria sino-russa. Diferenças sobre preços já fizeram parar um negócio de um trilhão de dólares, de venda de gás russo à China. Se Putin cederá na negociação, para conseguir fechar o negócio, é tema que interessa a toda a economia mundial. 

Um negócio de compra e venda de gás pode dar forte impulso à parceria, mas a Rússia tem maiores expectativas. Importante especialista russo em questões de energia e diálogo com a China, o professor Igor Tomberg, escreveu recentemente que “Vender matéria prima nada tem a ver com parceria estratégica.” 

Em artigo publicado na revista International Affairs, do ministério de Relações Exteriores, Tomberg escreveu:

“Para a Gazprom [gigante russa de energia], participação intensiva não implica só recursos, mas também participação tecnológica e financeira na formação do mercado nacional. Implica não só fornecimento de gás, mas participação nas redes de distribuição de gás (compra de ativos e construção de novas fábricas), com vista a controlar a gerência operacional das redes domésticas de distribuição de gás.”

Destacou que as empresas russas de energia até agora só “muito lentamente e episodicamente” entraram no mercado nacional chinês. Numa sugestão radical, Tomberg sugere que Moscou poderia flexibilizar o preço do gás fornecido se, em troca, lhe for garantido acesso ao mercado doméstico chinês, “porque o centro gerador de lucros move-se, da fronteira [sino-russa], mais para o interior”, dentro da China. Reconhece que “é tarefa colossal, não só em termos políticos, mas também em termos técnicos”, e exigiria uma ampla “harmonização dos interesses dos dois países, no campo da segurança em energia”.

Significativamente, Tomberg escrevia para “abrir as cortinas” da visita de Putin a Pequim e acrescentou que “Moscou tem interesse significativo em interação mais ampla, nos parceiros e especialistas chineses”. Sugeriu especificamente que “especialistas russos e chineses podem trabalhar juntos nas seguintes direções: coordenação de estratégias de energia dos dois países, previsões e cenários; desenvolvimento de infraestrutura de mercado; eficiência energética e fontes alternativas de energia”. 

A encomenda à Europa do gasoduto do norte [Nord Stream] e o início iminente dos trabalhos de construção do oleoduto do sul [South Stream] põem a Rússia em terreno firme. Mas surgiram novas tensões na política de energia do Cáspio. 

O Azerbaijão ganhou a sorte grande, com descobertas de grandes jazidas de gás que, do dia para a noite, aumentam as chances dos projetos do oleoduto trans-Cáspio patrocinados pelos EUA e que podem garantir acesso aos europeus, diretamente às reservas de energia da região, alterando a situação atual, em que dependem do que a Rússia lhes forneça. 

Em termos simples, a Europa está ganhando poder de alavancagem na negociação de preços com a Rússia e para manter afastadas as companhias russas de energia, tirando-lhes condições para que entrem mais agressivamente no mercado europeu de energia, mediante aquisições ou conseguindo participação na rede de distribuição. Moscou vê a mão oculta dos EUA no renovado impulso da Comissão Europeia para impor política comum a todos os países-membros nos negócios de energia com a Rússia. 

Cortina de fumaça 

Mas em nenhum outro aspecto essas rivalidades são hoje mais agudas e mais graves que na disputa sobre os mísseis de defesa (mísseis antibalísticos, ing. anti-ballistic missiles, ABM) que os EUA andam instalando pelo mundo. Na 4ª-feira, o governo Obama anunciou que os EUA vão instalar uma base de cruzadores Aegis [1] na costa da Espanha. A notícia vem imediatamente depois da notícia do deslocamento de naves de combate equipados com a tecnologia ABM na Romênia, Bulgária e Turquia. 

Há dois anos, quando falava do reset com a Rússia, Obama prometeu que revisaria o plano ABM – ou, pelo menos, Moscou assim interpretou aqueles discursos. E, hoje, Obama, de fato, está completando o escudo, previsto para estar completado à altura de 2020. 

Moscou reagiu rapidamente. Declaração do ministério do Exterior denunciou o negócio com a Espanha e ameaça abandonar qualquer cooperação com os EUA. Alegou que os EUA fecharam o negócio com a Espanha “sem discussão coletiva”, e que constitui “aumento significativo do potencial de mísseis dos EUA na zona europeia”. Diz a declaração:

“Não apenas não se constata qualquer presteza, no governo dos EUA, para dar encaminhamento à preocupação russa sobre a questão chave de garantir que o futuro sistema não visará o arsenal nuclear russo estratégico; observamos também a tendência, pelos EUA, de expandir cada vez mais a distribuição de sistemas norte-americanos antimísseis. Se isso continuar, estará fechada qualquer possibilidade de (...) converter a defesa antimísseis, de área de confrontação, em área de cooperação.”

A questão do escudo de mísseis pode vir a ser mais que disputa entre a Rússia e o ocidente. Os EUA estão trazendo o Japão e a Coreia do Sul para seu escudo ABM. Interessante, que a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) encaminhou a New Delhi, no início de setembro, convite para que a Índia incorpore-se como “parceira” ao seu programa de mísseis balísticos, e o establishment de defesa indiano está ativamente considerando o convite da OTAN, com um olho na possibilidade de dar um xeque mate às capacidades chinesas. 

Deve-se esperar que a China venha, cada vez mais, a partilhar a visão dos russos sobre o sistema de mísseis antibalísticos – para os quais o sistema ABM não passa de cortina de fumaça para neutralizar suas defesas. Quando a reaproximação entre EUA e os russos e as conversações exploratórias sobre o sistema ABM recomeçam, Moscou e Pequim podem sentir a necessidade de calibrarem suas respostas políticas a um desafio comum. 

Por outro lado, as preocupações de russos e chineses com a segurança sobrepõem-se quase completamente, ante o recente movimento do governo Obama para reviver a estratégica da “grande Ásia Central”. Washington chama hoje aquela estratégia de projeto “Rota da Seda” [ing. “Silk Road”] e espera expandi-la para incluir aliados europeus dos EUA, associando a “Rota da Seda” e a estabilização do Afeganistão, onde a OTAN desempenha papel chave. 
Visão geral da rota da seda, não incluindo a que segue ao palácio de Karakorum
O projeto “Rota da Seda” tem em boa parte a mesma orientação da estratégia “grande Ásia Central” do governo de George W Bush – a saber, fazer retroceder a influência de russos e chineses na Ásia Central. À primeira vista, não será fácil para Moscou e Pequim opor-se ao projeto de Obama, dado que tem apoio europeu e está ostensivamente ligado à estabilização do Afeganistão. 

Washington espera construir consenso internacional a favor do projeto, em conferência sobre o Afeganistão, marcada para acontecer em Istambul, Turquia, dia 2/11/2011. 

Enquanto isso, crescem os sinais de que o Uzbequistão está interessado em apoiar a OTAN, na agenda da aliança para expandir sua influência na Ásia Central. Os EUA estão bem posicionados para iniciar uma ampla cooperação militar expandida com o Uzbequistão, incluindo fornecimento de armas. Essas tendências recentes, que obram na direção de uma permanente presença militar dos EUA no Afeganistão, não favorecem os interesses regionais de Rússia e China. 

“No ar”

Como se leu em comentário de Moscou sobre o 10º aniversário da guerra dos EUA contra o Afeganistão, o “prazo final de retirada [de Obama], marcado para 2014, parece estar no ar”. De fato, o novo comandante das forças da coalizão comandadas pelos EUA no Afeganistão, general John Allen, já admitiu abertamente, em entrevista à rede CBS, que o prazo final, de 2014, pode não ser cumprido. “O plano é vencer. O plano é sermos bem-sucedidos. Quer dizer... Mesmo que se ouça por aí que estaremos fora de lá em 2014, a verdade é que ficaremos por aqui por muito tempo”. [2]
 
Acrescentou que o número e a composição das forças dos EUA que permanecerão no Afeganistão depois de 2014 ainda não estão decididos. “A OTAN e seus aliados, me parece, não estão dispostos a deixar essa região muito volátil (...)”. Penso que as forças dos EUA permanecerão aqui por muito tempo.” 

Moscou sente a necessidade de construir contraestratégia viável. A recente sugestão de Putin, de formar-se uma “União Eurasiana” pode ser considerada sob essa perspectiva. Putin estima que, em última instância, o meio para impedir o avanço do ocidente no quintal russo na Ásia Central é expandir o espaço econômico comum da Rússia com o Cazaquistão e Belarus. Esse será o principal projeto da nova presidência de Putin – no caso de ser eleito – o que muito provavelmente acontecerá. 

Até agora, a China tem polidamente contornado a ideia lançada por Putim, e o People's Daily tem comentado amplamente que “a troca” na “centro de comando” [orig. “tandem”] no Kremlin “assegurará que a Rússia continue a manter a estabilidade e alcance desenvolvimento estável, para reconquistar seu status de grande potência”.  Mas acrescentou que, ao mesmo tempo, os registros russos ao longo de 20 anos mostram que a transição política sempre é “equação com várias incógnitas” e que a “equação” terá mais de uma resposta, como “projeto sistêmico complexo sem saída fácil adiante e sem modelo consagrado que se aplique” [3]. Outro comentário, no jornal do Partido Comunista, avalia, com cautela:

“Por hora, interessa à China uma Rússia que segue Putin. No longo prazo, pode implicar desafios ao leste da Ásia; mas hoje não se pode saber. O renascer russo não pode ser contido e as relações entre Rússia e China serão mais complexas. Os objetivos básicos da política da China para a Rússia devem ser: manter-se adaptável à rota de desenvolvimento que Putin comandará e manter a parceria estratégica e de cooperação entre China e Rússia”. [4]




Notas dos tradutores
[1] Mísseis de defesa instalados em navios. “Em janeiro de 1983, a marinha dos EUA incorporou o USS Ticonderoga, primeiro cruzador equipado com o sistema de combate Aegis, fabricado pela Lockheed Martin Corp.” (Mais, sobre isso, em: “Aegis Cruisers”, em inglês).
[2] 3/10/2011, CBS, em: Gen.: U.S. to remain in Afghanistan a “long time” (em inglês).
[3] 28/9/2011, People Daily, em: Russian political transition is “multivariate equation” (em inglês). 
[4] 26/9/2011, People Daily, em: “Putin mantains dominance in Russia(em inglês).


Embaixador *MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu e Asia Online. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.

3 comentários:

  1. Wladmir Putin: Preparem-se para o Armageddon!!!!!!!

    Russian Leader Tells Top Generals, “Prepare For Armageddon”

    Posted by EU Times on Oct 6th, 2011

    Fonte: European Union Times

    Tradução Plano Brasil

    Um relatório muito pessimista produzido pelo Serviço de Segurança Federal – FSB ( agência russa de inteligência que sucedeu o KGB ) sobre o plano do primeiro-ministro Putin na reunião com o líder chinês Hu Jintao em Pequim na próxima semana, alerta que forças militares russos e da China estão ambas sendo colocadas em “estado de alerta” antecipando-se a uma invasão terrestre que crêem que os EUA estão planejando criar tanto no Oriente Médio quanto na Ásia Central.

    Os planos para esta “guerra mundial total“ que os Estados Unidos estão se preparando para lançar, foi revelada pela primeira vez pelo ex-mercenário contratado da Blackwater, Bryan Underwood, atualmente detida pelas as autoridades dos EUA por espionagem.

    Poucas horas depois da leitura dos planos de Putin para os iminentes planos dos EUA para a Grande Guerra Mundial Total, diz o relatório, o jornal Izvestia escreveu um artigo estranho (Putin publica um artigo intitulado “Governo Russo propõe União Eurasiática“) e ordenou que o FSB notificasse o MSS (Ministério de Segurança da China) da prisão e detenção de seu espião She-Niyun Tun, que foi capturado no ano passado por tentar roubar segredos sobre os sistema de mísseis avançados (“sistema de mísseis terra-ar S-300, de longo alcance“) da Rússia.

    O relatório menciona de forma detalhada, as ações do ”Novo Grande Jogo” que os americanos estão planejando e estão causando medo na Rússia e na China, que incluem:

    1.) Implosão deliberada da economia americana e as economias européias, a fim de destruir o sistema financeiro global que esta em estado de funcionamento desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

    2.) A liberação de uma grande guerra convencional dos Estados Unidos e da União Européia contra o continente americano, incluindo África e da Ásia para o Oriente Médio.

    3.) Durante a guerra aberta e total, a liberação de agentes de guerra biológica para matar milhões se não bilhões de civis inocentes.

    4.) No auge da guerra, os Estados Unidos e seus aliados convocariam a paz e apelariam para a criação de uma nova ordem mundial para evitar a total destruição do nosso planeta.

    Na semana passada uma fonte não identificada do Departamento de Defesa (DOD) advertiu que o regime de Obama estava se preparando para uma guerra ”tanque contra tanque“ e que as forças militares dos EUA estão "esperando algo convencional e grande que pode acontecer, tudo relativamente em um futuro não muito longo“.

    Com relação a quão perto essa guerra pode esta, o relatório do FSB, diz que será “mais cedo que mais tarde“, porque os americanos têm pré-posicionados no Iraque, cerca de 2.000 de seus carros de combate Abrams M1, têm outros 2.000 deles pré-posicionados no Afeganistão e que liga o Oriente Médio e Ásia, também foram colocados nas teatros de guerra, dezenas de milhares de outros veículos blindados.

    A “peça final” para a ativação desta grande força armada, e preparado para entrar como um punhal no coração da Ásia e do Oriente Médio, diz o FSB, chamado de ”mobilização total” de mais de 1,5 milhões reservistas, podem ser chamados a ”qualquer momento", pois, por estar em guerra os Estados Unidos atualmente não necessitam de autorização do Congresso para expandir suas áreas de operação.

    Importante destacar, o plano dos EUA para a dominação global através da guerra maciça é que ele não é, de fato, nenhum segredo, como revelado (surpreendentemente) no décimo aniversário do ataque de 11 de Setembro contra os Estados Unidos quando o National Security Archive divulgou um memorando escrito pelo ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld, em setembro de 2001, no qual ele alertou: ”Se a guerra não mudar significativamente o mapa político do mundo, os Estados Unidos não chegarão ao seu objetivo.“

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  2. O ”objetivo“ dos Estados Unidos de entrar em sua guerra contra o mundo, diz o FSB, é evitar ”a todo custo“ a implosão do dólar e dos EUA como a principal reserva para o sistema econômico atual, antes que se estabeleça a ”Nova Ordem Mundial“, criada pelo Ocidente.

    A primeira ameaça para o “plano mestre“ dos norte-americanos para a sua hegemonia global, chegou em novembro de 2000 quando o ex-líder iraquiano Saddam Hussein parou de aceitar o dólar para o petróleo e, em vez disso, disse que seu país aceitaria apenas Euros. Num prazo de 10 meses os Estados Unidos foram atacados e utilizaram isso ​​ como uma desculpa para derrubar Hussein e restaurar o dólar como principal moeda de reserva global.

    Curiosamente, o fracasso do plano do ex-líder da Líbia, Gaddafi, de fazer do Dinar, uma moeda única Africana que serviria como uma alternativa ao dólar e que permitiria que as nações Africanas compartilhassem suas riquezas, igual ao ”plano” de Hussein no Iraque, provocou uma invasão rápida e brutal dos EUA e seus aliados ocidentais para evitar que isso acontecesse.

    A única nação que conseguiu exitosamente abandonar o dólar foi o Irã, que desde fevereiro de 2009 deixou a moeda dos EUA optando por valorizar seu petróleo e gás em Euros. - O Irã, no entanto, contrario ao Iraque e a Líbia, não tem sido atacada, os iranianos compraram da Ucrânia 6 a 10 mísseis nucleares X-55 armado (com alcance de 3.000 km = 2.000 milhas) em 2005. (Nota: O ex-presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, disse que os mísseis vendidos para o Irã não contêm ogivas nucleares, uma afirmação contestada pelo FSB indicando que eles estavam armados e “pronto a disparar“).

    Além disso, o FSB indica que tanto Putin quanto Hu estavam ”indignados“ pela trapaça do Ocidente em relação à Líbia, após o regime de Obama dar” garantias absolutas ” de que eles não tinham planejado uma invasão desse país, quebrando a sua palavra.

    Por sua vez, a Rússia e a China, frustaram a tentativa de levar um plano de uma nova guerra do Ocidente na semana passada, vetando o plano apoiado pelos EUA no Conselho de Segurança das Nações Unidas para transformar a Síria em outra Líbia. Como os americanos ficaram furiosos, a sua embaixadora Susan Rice, deixou a reunião de forma prematura, tendo falhado no seu intento.

    Ainda pior para o plano do Ocidente na sua guerra contra a Síria é que o presidente advertiu esta semana que, se seu país for atacado pela NATO, em seis horas, seriam disparados centenas de foguetes contra a cidade densamente povoada de Tel Aviv, que naturalmente, causaria uma reação catastrófica e nuclear.

    E em uma ação preventiva para combater a blitzkrieg americana contra a Ásia Central e no Paquistão a partir do Afeganistão, o Comandante do Exército em-chefe Indiano, VK Singh advertiu ontem que milhares de chineses das forças militares mudaram-se para Caxemira ocupada pelo Paquistão, juntando-se cerca de 11.000 soldados já lá instalados, a maioria deles acredita-se, entraram na região no ano passado.

    Com respeito à implosão deliberada pelos Estados Unidos da economia global, o FSB também adverte em seu relatório, o que parece ”seguro” depois de um novo relatório na semana passada que surgiu a partir de Philippa Malmgren, uma ex-assessora econômico do presidente George W. Bush, observando que a Alemanha está se prepara para abandonar o Euro e ordenou a impressão de Deutch Mark, para substituí-lo.

    A coisa mais assustadora de todo o relatório da FSB, no entanto, é a resposta de ontem do comandante supremo das forças armadas Russas. Wladmir Putin quando perguntado, qual os preparativos que deveriam devem ser feitos, ele respondeu aos mais altos generais das forças russas:

    ”Preparem-se para o Armageddon“

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  3. Nota do Editor

    Algum leitor pode acreditar que a matéria postada vêm em tom sensacionalista, de fato não temos confirmação se Wladmir Putin realmente proferiu estas palavras e nem se estes fatos realmente estão ligados.

    Obviamente a matéria apresenta apenas um ponto de vista, porém é curioso constatar 3 acontecimentos muito recentes.

    1) A mobilização de tropas chinesas na Caxemira.

    2) A declaração aberta de que uma invasão à Síria teria conseqüências catastróficas para o mundo.

    3) Rússia e Ukrania não negam a venda dos mísseis ao Irã, embora a nova informação alegadamente dada pelos Russos reforçe a tese de que os mísseis possuíam sim ogivas nucleares, contrariando os Ucranianos.

    Não descartamos a possibilidade ou intenção de uma invasão ao Irã o que faria mais sentido as observações sobre as tropas estacionadas no Iraque e Afeganistão.

    Outra hipótese, na eventual veracidade das palavras de Putin “preparem-se para o Armagedon”, residiria numa ameaça do líder Russo de modo a pressionar o ocidente a voltar atrás nas suas intenções de derrubada do poder de Assad na Síria, de qualquer forma, não temos dados que confirmem isto.

    A Matéria que disponibilizamos aqui, não é de nossa autoria, somente a traduzimos e disponibilizamos. Pedimos aos nossos leitores que nos ajudem a buscar mais fontes sobre o tema.

    E.M.Pinto

    http://planobrasil.com/2011/10/09/wladmir-putin-preparem-se-para-o-armageddon/

    http://www.eutimes.net/2011/10/russian-leader-tells-top-generals-prepare-for-armageddon/

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