20/2/2012, Casa Branca, no Nowruz, Ano Novo Iraniano
"On Nowruz, President Obama Speaks to the Iranian People"
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Ver também "Mensagem (um escândalo!) de Obama ao Irã, no Nowruz-2012"
Entreouvido na Vila Vudu: Quase não se
acredita que ele tenha dito isso aí, no mesmo dia em que assinou alteração da
lei Antiterror, que amplia, de 180 dias para CINCO ANOS, o tempo que as informações
que as agências de segurança nos EUA tenham SOBRE CIDADÃOS NORTE-AMERICANOS
suspeitos de terrorismo podem permanecer ocultadas ATÉ DA DEFESA dos acusados!
É pior, até, do que havia nos anos Bush. E deu até no New York Times de 23/3/2012 em: "U.S. Relaxes Limits on Use of Data in Terror Analysis".
É pior, até, do que havia nos anos Bush. E deu até no New York Times de 23/3/2012 em: "U.S. Relaxes Limits on Use of Data in Terror Analysis".
"Embaixada
Virtual", em farsi?! E que iraniano cairá nessa?!
Até as magras estrelinhas da bandeira dos EUA, do cenário, mandaram dizer que elas não têm nada a ver com a conversa fiada de Obama!
A sensação é que alguém, por lá, nos EUA, tá pirando, pirando... pirô!
(a seguir vídeo e texto traduzidos)
Até as magras estrelinhas da bandeira dos EUA, do cenário, mandaram dizer que elas não têm nada a ver com a conversa fiada de Obama!
A sensação é que alguém, por lá, nos EUA, tá pirando, pirando... pirô!
(a seguir vídeo e texto traduzidos)
Hoje,
Michelle e eu estendemos nossos melhores votos a todos que celebram o Nowruz em
todo o mundo. Em comunidades e lares dos EUA ao sudeste da Ásia, famílias e
amigos reúnem-se para celebrar a esperança que advém da renovação.
Para o povo
do Irã, a data chega em momento de continuada tensão entre nossos países. Mas
quando pessoas reúnem-se com as famílias, para fazer o bem e recepcionar uma
nova estação, lembramos também da humanidade comum que partilhamos.
Não há
motivo algum para que EUA e Irã separem-se. Aqui nos EUA,
iranianos-norte-americanos prosperam e muito contribuem para nossa cultura. Esse
ano, uma produção iraniana – Separação – levou o maior prêmio que os EUA
outorgam a filme estrangeiro. Nossa Marinha enfrentou os perigos da pirataria, e
marinheiros norte-americanos salvaram cidadãos iranianos feitos reféns de
piratas. E, de Facebook ao Twitter – de telefones celulares à Internet – nossos
povos usam as mesmas ferramentas para conversarem e enriquecer nossas
vidas.
Contudo,
cada vez mais, é negada ao povo iraniano a liberdade básica do acesso garantido
à informação que os iranianos desejem. Em vez de abrir-se, o governo iraniano
turva sinais de satélite, para derrubar redes de televisão e rádio.
Censura a
Internet, para controlar o que os iranianos podem ver e dizer. O regime monitora
computadores e celulares com o único objetivo de preservar seu próprio poder.
Nas últimas semanas, as restrições tornaram-se tão severas que os iranianos não
podem comunicar-se livremente com seus entes queridos nem dentro nem fora das
fronteiras iranianas. Tecnologias que deveriam ampliar direitos dos cidadãos
estão sendo usadas para reprimi-los.
Por causa
das ações do regime iraniano, uma cortina eletrônica desceu sobre o Irã – uma
barreira que impede o livre fluxo de informações e ideias dentro do país e nega
ao resto do mundo os benefícios de interagir com o povo iraniano, que tanto tem
a oferecer.
Quero que o
povo iraniano saiba que os EUA buscamos o diálogo, queremos ouvi-los, conhecer
suas ideais e entender suas aspirações.
Por isso,
os EUA criamos uma Embaixada Virtual, para que vocês vejam, vocês mesmos, o que
os EUA dizemos e fazemos. Estamos usando o idioma farsi nas redes Facebook,
Twitter e no Google Plus. E apesar de termos imposto sanções contra o governo
iraniano, meu governo, hoje, está lançando novas diretrizes, para permitir que
os empresários especializados forneçam softwares e serviços diretamente ao povo
iraniano, para que os iranianos possam, mais facilmente, usar a
internet.
Os EUA
continuaremos a denunciar a cortina eletrônica que separou o povo do Irã do
resto do mundo. E esperamos que outros se juntem a nós, para assegurar essa
liberdade básica ao povo do Irã: a liberdade de conectar-se entre os próprios
iranianos e a outros seres humanos em todo o mundo.
Ao longo do
ano passado, aprendemos mais uma vez que suprimir ideias jamais bastou para
afastá-las. O povo iraniano é herdeiro de uma civilização grande e antiga. Como
todos os povos do mundo, os iranianos têm o direito universal de pensar e falar
por eles próprios. O governo iraniano tem a responsabilidade de respeitar esses
direitos, assim como tem obrigação de cumprir seu dever em relação ao seu
programa nuclear. Permitam-me repetir que, se o governo do Irã seguir caminho
responsável, será novamente bem-vindo na comunidade internacional, e o povo
iraniano terá maiores oportunidades de prosperar.
Assim,
nessa data de recomeço, o povo do Irã deve saber que os EUA buscamos um futuro
de conexões mais profundas entre nossos povos – um futuro no qual a cortina
eletrônica que nos divide seja afinal levantada, e as vozes dos iranianos sejam
ouvidas; um tempo no qual a desconfiança e o medo sejam superados pelo mútuo
entendimento e por nossas esperanças comuns como seres humanos.
é muita desfaçatez, meu amigo!
ResponderExcluirque decepção esse rapaz afrodescendente.
que coisa, hein?
carlos-fortaleza-ce