quinta-feira, 22 de março de 2012

A (inacreditável) mensagem de Obama aos iranianos, anteontem, 20/3/2012


20/2/2012, Casa Branca, no Nowruz, Ano Novo Iraniano
"On Nowruz, President Obama Speaks to the Iranian People"
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


Ver também "Mensagem (um escândalo!) de Obama ao Irã, no Nowruz-2012"

Entreouvido na Vila Vudu: Quase não se acredita que ele tenha dito isso aí, no mesmo dia em que assinou alteração da lei Antiterror, que amplia, de 180 dias para CINCO ANOS, o tempo que as informações que as agências de segurança nos EUA tenham SOBRE CIDADÃOS NORTE-AMERICANOS suspeitos de terrorismo podem permanecer ocultadas ATÉ DA DEFESA dos acusados!
É pior, até, do que havia nos anos Bush. E deu até no New York Times de 23/3/2012 em: "U.S. Relaxes Limits on Use of Data in Terror Analysis". 
"Embaixada Virtual", em farsi?! E que iraniano cairá nessa?!
Até as magras estrelinhas da bandeira dos EUA, do cenário, mandaram dizer que elas não têm nada a ver com a conversa fiada de Obama!
A sensação é que alguém, por lá, nos EUA, tá pirando, pirando... pirô!

(a seguir vídeo e texto traduzidos)


Hoje, Michelle e eu estendemos nossos melhores votos a todos que celebram o Nowruz em todo o mundo. Em comunidades e lares dos EUA ao sudeste da Ásia, famílias e amigos reúnem-se para celebrar a esperança que advém da renovação.

Para o povo do Irã, a data chega em momento de continuada tensão entre nossos países. Mas quando pessoas reúnem-se com as famílias, para fazer o bem e recepcionar uma nova estação, lembramos também da humanidade comum que partilhamos.

Não há motivo algum para que EUA e Irã separem-se. Aqui nos EUA, iranianos-norte-americanos prosperam e muito contribuem para nossa cultura. Esse ano, uma produção iraniana – Separação – levou o maior prêmio que os EUA outorgam a filme estrangeiro. Nossa Marinha enfrentou os perigos da pirataria, e marinheiros norte-americanos salvaram cidadãos iranianos feitos reféns de piratas. E, de Facebook ao Twitter – de telefones celulares à Internet – nossos povos usam as mesmas ferramentas para conversarem e enriquecer nossas vidas.

Contudo, cada vez mais, é negada ao povo iraniano a liberdade básica do acesso garantido à informação que os iranianos desejem. Em vez de abrir-se, o governo iraniano turva sinais de satélite, para derrubar redes de televisão e rádio. 

Censura a Internet, para controlar o que os iranianos podem ver e dizer. O regime monitora computadores e celulares com o único objetivo de preservar seu próprio poder. Nas últimas semanas, as restrições tornaram-se tão severas que os iranianos não podem comunicar-se livremente com seus entes queridos nem dentro nem fora das fronteiras iranianas. Tecnologias que deveriam ampliar direitos dos cidadãos estão sendo usadas para reprimi-los.

Por causa das ações do regime iraniano, uma cortina eletrônica desceu sobre o Irã – uma barreira que impede o livre fluxo de informações e ideias dentro do país e nega ao resto do mundo os benefícios de interagir com o povo iraniano, que tanto tem a oferecer.

Quero que o povo iraniano saiba que os EUA buscamos o diálogo, queremos ouvi-los, conhecer suas ideais e entender suas aspirações.

Por isso, os EUA criamos uma Embaixada Virtual, para que vocês vejam, vocês mesmos, o que os EUA dizemos e fazemos. Estamos usando o idioma farsi nas redes Facebook, Twitter e no Google Plus. E apesar de termos imposto sanções contra o governo iraniano, meu governo, hoje, está lançando novas diretrizes, para permitir que os empresários especializados forneçam softwares e serviços diretamente ao povo iraniano, para que os iranianos possam, mais facilmente, usar a internet.

Os EUA continuaremos a denunciar a cortina eletrônica que separou o povo do Irã do resto do mundo. E esperamos que outros se juntem a nós, para assegurar essa liberdade básica ao povo do Irã: a liberdade de conectar-se entre os próprios iranianos e a outros seres humanos em todo o mundo.

Ao longo do ano passado, aprendemos mais uma vez que suprimir ideias jamais bastou para afastá-las. O povo iraniano é herdeiro de uma civilização grande e antiga. Como todos os povos do mundo, os iranianos têm o direito universal de pensar e falar por eles próprios. O governo iraniano tem a responsabilidade de respeitar esses direitos, assim como tem obrigação de cumprir seu dever em relação ao seu programa nuclear. Permitam-me repetir que, se o governo do Irã seguir caminho responsável, será novamente bem-vindo na comunidade internacional, e o povo iraniano terá maiores oportunidades de prosperar.

Assim, nessa data de recomeço, o povo do Irã deve saber que os EUA buscamos um futuro de conexões mais profundas entre nossos povos – um futuro no qual a cortina eletrônica que nos divide seja afinal levantada, e as vozes dos iranianos sejam ouvidas; um tempo no qual a desconfiança e o medo sejam superados pelo mútuo entendimento e por nossas esperanças comuns como seres humanos.

Obrigado e Eid-eh Shoma Mobarak.

Um comentário:

  1. é muita desfaçatez, meu amigo!
    que decepção esse rapaz afrodescendente.
    que coisa, hein?

    carlos-fortaleza-ce

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